João Pessoa, 14 de fevereiro de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Você já parou para refletir sobre o verdadeiro valor das coisas, que o dinheiro não pode comprar? Nem tudo, viu? No cenário atual, tudo parece estar à venda. A beleza, com suas promessas de juventude eterna, está exposta nas prateleiras; o status, com seu brilho enganoso, carrega uma etiqueta de preço; e até os sorrisos, tão essenciais, vêm acompanhados de parcelamento. Nem tudo, viu?
Mas há algo fundamental que não se encontra em nenhum catálogo: caráter, respeito e bondade. Esses valores são inestimáveis e não podem ser comprados. Não há harmonização capaz de suavizar uma alma áspera, nem academia que possa esculpir a integridade. O que realmente nos torna interessantes vai muito além da aparência física; é sobre ter conteúdo, ter coração e ser alguém que soma à vida dos outros.
Em um mundo onde as aparências muitas vezes se sobrepõem à essência, é crucial lembrar que a validação não deve vir de um brilho superficial. Ser do tipo que ilumina é muito mais valioso do que ser aquele que apenas reflete a luz dos outros. A autenticidade e a generosidade são as verdadeiras formas de riqueza.
Valorize o que o espelho não mostra. As conexões sinceras, os momentos de empatia e os gestos de bondade são tesouros imensuráveis. O que realmente importa na vida não se mede em números ou em bens materiais; está nas experiências vividas, nas risadas compartilhadas e no amor incondicional.
A vida nos ensina diariamente que o valor das coisas não se resume ao que podemos tocar ou ver. As memórias mais preciosas são aquelas que aquecem o coração e nos fazem sentir vivos. Portanto, ao caminhar por essa sociedade consumista, lembre-se sempre: o que realmente conta nunca perde seu valor.
Cultive a essência do ser humano em você e nos outros. Afinal, as melhores histórias são escritas com tinta invisível, aquela que só os olhos do coração conseguem enxergar. E no fim das contas, o legado mais belo que podemos deixar é aquele construído com amor e respeito — valores eternos em um mundo passageiro, um mundo que estamos só de passagem. Pois bem, eu sou Antônia.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
MINISTRO DO TCU - 14/02/2025