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É carnaval. Festa popular. É certo que mundialmente somos conhecidos como o país onde este festejo aflora todos os anos com muita força popular, trazendo importantes resultados nas áreas cultural, turística e econômica.
No entanto, não podemos nos vangloriar da paternidade do carnaval. Para não falar da Antiguidade Clássica, com as Lupercais e as Saturnábias e festas greco-romanas, mais ou menos báquicas, essa festa popular remonta à era cristã medieval, quando existiam as denominadas festas profanas, com início no dia de Reis (Epifania), estendendo-se até a quarta-feira de cinzas, ocasião que começavam os jejuns quaresmais.
Surgiu como uma manifestação dos pagãos, que tinham como objetivo homenagear o deus Luperco, para assegurar a fertilidade, bem como para honrar o deus Saturno. Era festa de alegria insolente e inconveniente, face à expressiva liberdade de atitudes, principalmente na seara erótica.
O tempo passou e o Brasil tornou-se território mundial do carnaval, abrigando diversas faces da comemoração carnavalesca.
Historicamente, agrupamos várias danças. O samba, dança cantada de origem africana, de compasso binário e acompanhamento obrigatoriamente sincopado que predomina no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na Bahia temos a predominância do axé, que constitui também dança cantada de origem africana e expressa votos de felicidade, além de representar a energia sagrada dos orixás. Em Pernambuco, o frevo é dança frenética que pode ser classificada como de abafo ou de encontro, em que predomina o som de instrumentos metálicos.
É folia das multidões. É momento de alegria. Mas a folia deve ser exercida com responsabilidade, com o uso moderado de bebidas alcoólicas e sem drogas. Viva o carnaval!
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 28/02/2025