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Preso há três dias em PE, Fernando Cunha Lima espera TJPB decidir onde ficará detido

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publicado em 10/03/2025 ás 15h49
atualizado em 10/03/2025 ás 15h50

O pediatra Fernando Cunha Lima segue detido no Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. O médico foi encontrado na última sexta-feira (07) em Paulista, quatro meses após ter sua prisão decretada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba. Ao chegar em João Pessoa, Cunha Lima chegou a dizer que “tinha a certeza que só ficaria dois dias preso”. A previsão, no entanto, se concretizou.

+ Preso por pedofilia, Fernando Cunha Lima faz previsão: ‘Vou ficar só dois dias e saio’

Nesta segunda-feira (10), a defesa do pediatra – acusado de abusar sexualmente de crianças durante consultas médicas –  apresentou uma manifestação à juíza Virgínia Gaudêncio, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, para que Fernando siga recolhido em uma unidade prisional pernambucana ou cumpra prisão domiciliar.

No sábado, durante a audiência de custódia, a Justiça de Pernambuco entendeu que caberia à Vara Criminal da Capital paraibana, responsável pela decretação de prisão preventiva, decidir se o médico seria recambiado para algum presídio de João Pessoa ou seguiria em Abreu e Lima.

Previsão de Cunha Lima não teve êxito 

Ao chegar na Cidade da Polícia Civil na última sexta-feira (07) após ser preso em Pernambuco, o médico Fernando Cunha Lima disse que estava na casa de uma filha em Pernambuco no período em que estava foragido da Justiça da Paraíba e fez uma precisão. “Com as minhas doenças eu não vou ficar preso”, previu.

Questionado pela reportagem do Portal MaisPB se tinha certeza do que falava, Cunha Lima fio enfático.

“Vou ficar só dois dias e saio”

Na ocasião, o pediatra se disse inocente e desconheceu o número elevado de denúncias. “Eu não me entreguei antes porque meu advogado não me orientou assim. Não tem nenhuma vítima, eu tenho 55 anos de pediatria, eu tenho 20 mil clientes, porque só 3 ou 2 eu fiz alguma coisa?”, declarou.

O caso

As investigações começaram após o médico Fernando Cunha Lima ser denunciado pelo estupro de uma criança de 9 anos durante consulta que ocorreu no dia 25 de julho de 2024.

Segundo o advogado das vítimas, Bruno Girão, cerca de 20 pessoas entraram em contato fazendo mais denúncias, porém não formalizaram as acusações. Entre as quatro denunciantes, duas são sobrinhas do médico e duas são mães de pacientes do pediatra.

MaisPB