João Pessoa, 19 de março de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Executiva Nacional do Progressista, liderada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), aprovou, nessa terça-feira (18), o aval para que a sigla construa uma federação partidária com o União Brasil. Na Paraíba, as legendas caminham em lados opostos no cenário político estadual.
De um lado, o PP tem entre os seus quadros o vice-governador Lucas Ribeiro e dos deputados federais Mersinho Lucena e Aguinaldo Ribeiro, com a possibilidade de filiação da senadora Daniella Ribeiro (sem partido). Os quatro integram a base do governador João Azevêdo (PSB). Além disso, caso João saia para disputar o Senado Federal, Lucas assume o governo e tende a ser candidato à reeleição.
Já o União Brasil está no campo das oposições. O senador Efraim Filho, presidente estadual da sigla, é pré-candidato ao Governo do Estado e lidera o campo contrário ao governo Azevêdo. Apesar de ser filiado ao União, o deputado federal Damião Feliciano integra a base governista, inclusive com indicação no governo João.
Segundo o senador Ciro Nogueira, o presidente do União, Antonio Rueda, ficou de dar uma posição oficial do partido até esta sexta-feira.
A ideia dos presidentes é a de dividir os comandos estaduais da federação entre os partidos, seguindo critérios de tamanho de bancada no Congresso e proporcionalidade. Nesse cenário, há uma tendência que a junção partidária caminhe ao lado de João Azevêdo.
Já a presidência nacional da federação será exercida de forma intercalada e não há objeção para que esse esquema se inicie pelo PP, com o comando de Lira.
A federação partidária consiste na união de dois ou mais partidos para atuarem como se fossem um só por pelo menos quatro anos. Nesta modalidade de aliança, as siglas funcionam como um único partido no Congresso, dividindo Fundo Partidário, tempo de televisão e unificando o conteúdo programático.
MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 19/03/2025