Quando mergulhei em meu ser,
Encontrei um murmúrio em meu coração,
Aceitei minhas falhas e medos,
E fiz da busca uma canção. Uma linda canção.
Entendi que a vida é bela,
Mesmo com espinhos a me tocar, mesmo com idiotas a querer pertubar.

É um presente a cada amanhecer,
Um convite constante a recomeçar.

Ao olhar pela janela, vi cores, arvores e poucos pássaros
O sol dançando no céu azul,
As estações mudando com graça,
A vida se desenhando em um mural.

Quando me demorei em mim mesma,
Descobri meus defeitos e virtudes,
Meus olhos como janelas abertas, escancaradas
Refletindo mares e infinitudes.

Passei a ver além das aparências, olho no olho,
A estender a mão sem hesitar,
A respeitar os caminhos diversos,
E aprender com o que não fui capaz de andar.

Na solitude encontrei beleza,
Um espaço para sonhar e sentir,
Mas também é doce compartilhar,

Um café quente e risadas a fluir.

Assim aprendi que é preciso seguir,
Mesmo nos dias cinzentos, que todos têm

A vida é feita de altos e baixos,
E cada momento traz seu valor.

Quando me demorei em mim mesma,
Vi que o amor está em cada ação,
Na simplicidade do cotidiano,
E na força que vem do coração.

(Eu sou Antônia)

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