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O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), apresentou um projeto para desapropriação do Hotel Tambaú em sessão desta terça-feira (1°). Na ocasião, ele exibiu imagens que mostravam o abandono do Hotel Tambaú, fechado desde 2006. Recentemente, o estabelecimento foi leiloado e é alvo de disputa judicial.
“O equipamento está servindo para bandidagem e uso de drogas lá dentro. À noite, não tem nenhuma segurança. Está abandonado. É um equipamento que era da cidade, foi entregue à iniciativa privada e a gente precisa dele para a cidade de João Pessoa. Não precisa ser um hotel, já temos muitos. Meu pedido ao prefeito Cícero Lucena é a desapropriação e entrega desse equipamento à população, com praças, quem sabe um aquário, preservando nossa cidade com toda a fauna, flora e beleza das praias. Apresentei hoje um Projeto de Indicação para a desapropriação”, anunciou o presidente.
Na justificativa do Projeto de Indicação, Dinho afirma que a iniciativa “é uma oportunidade de implementar uma política pública de maneira simplificada sobre a utilização daquela área que já foi tão relevante para João Pessoa, baseando-se nos princípios da melhoria da qualidade de vida e de tornar a cidade um lugar mais agradável para o convívio humano”.
Dinho lembrou que o Hotel Tambaú já foi declarado como de utilidade pública para fins de desapropriação, através de decreto do prefeito Cícero Lucena, em novembro de 2021.
“Quando se quer, se faz. Desapropriaram o Aeroclube e não houve prejuízo. Aquele equipamento [Hotel Tambaú] tem que ser retomado pela Prefeitura. Eu não quero prejuízo para ninguém. Prejuízo está tendo a nossa cidade por ter um equipamento instalado em seu coração que não está voltado para ela”.
Em contato com o Portal MaisPB, a Prefeitura de João Pessoa destacou que existe um decreto publicado em 22 de novembro de 2021. O documento autoriza a desapropriação do imóvel e reforça a necessidade de preservar o prédio e fomentar o turismo na capital paraibana. No entanto, a gestão municipal pontuou que o processo está em disputa judicial.
MaisPB
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