João Pessoa, 07 de abril de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Hoje, 7 de abril, é o Dia do Jornalista. Mas na verdade, todos os dias são deles, que dormem e acordam com a noticia. Se eu não tivesse estudo Direito e Enfermagem, com certeza, teria estudado jornalismo.
Uma data que traz um misto de comemoração e reflexão. O vermelho pode simbolizar a vergonha e o preto, o luto. Entre desafios e conquistas, nos deparamos com a profissão que deveria ser símbolo da verdade e da liberdade.
Uma certa vez, conversando com um amigo Jornalista , ele me contou sua indignação sobre as “asneiras” que alguns jornalistas escrevem. Ele estava certo: a ética parece ter ficado de lado em nome de uma falsa “neutralidade” que só favorece quem manda nas redações.
É triste ver profissionais que deveriam ser defensores da informação se tornarem “office-boys” de políticos. Essa mudança não é só influência do lado de fora; é também uma escolha interna – uma renúncia ao idealismo que antes movia a profissão. O leitor espera por notícias que desafiem as verdades estabelecidas, mas muitas vezes se depara com textos encomendados, cheios de omissões e distorções.
Nos parques e praças das cidades, percebemos um abismo entre o que o público vê, lê e o que as redações produzem. A autenticidade foi sacrificada em troca do aplauso fácil. E assim vamos caminhando para um cenário onde a desconfiança cresce como erva daninha no solo fértil da informação.
Mas nem tudo está perdido! Em meio à escuridão há sempre uma luz – jornalistas comprometidos com a verdade, que não se deixam levar pelo poder ou pela grana fácil. Esses são os verdadeiros pilares do jornalismo; aqueles que acreditam no papel transformador da informação na sociedade. A luta deles é diária e exige coragem para desafiar não apenas os poderosos, mas também aqueles que controlam os textos escritos por seus funcionários – os jornalistas de sempre.
Neste Dia do Jornalista, vamos celebrar os que mantêm acesa a chama da ética e da coragem. Que possamos lembrar que o verdadeiro jornalismo serve à sociedade e não aos interesses pessoais ou políticos. Que cada manchete seja um chamado à ação e não apenas um eco das vozes dos poderosos.
E assim, parabenizo os jornalistas verdadeiros, aqueles que fazem valer a pena essa profissão tão importante. Que eles continuem firmes na busca pela verdade e na luta por um jornalismo ético e responsável!
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
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