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"Crédito do Trabalhador"

Paraibanos com CLT retiraram mais de R$ 50 milhões em consignados

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publicado em 10/04/2025 ás 18h11
atualizado em 11/04/2025 ás 06h59

O crédito do trabalhador, nova linha de financiamento criada com apoio do governo federal, já movimenta cifras expressivas na Paraíba. O estado ultrapassou, às 11h desta quinta-feira (10), a marca de R$ 50 milhões em crédito liberado, com 9,8 mil contratos formalizados.

Em entrevista ao Portal MaisPB e Programa Hora H, o economista Alexandre Nascimento afirmou que os números ainda estão em rápida evolução, o que dificulta estabelecer um panorama exato em tempo real.

“Esse número aumenta todos os dias, então é muito difícil até a gente estabelecer a hora exata, mas a Paraíba passou de R$ 50 milhões às 11 horas de hoje, com cerca de 9.800 contratos”, disse Nascimento.

“Esse crédito tem uma sistemática justamente criada pelo governo, onde passa pelo eSocial para fazer a confirmação das operações. Isso significa que há uma checagem automatizada, garantindo que as operações sejam legítimas e que o crédito chegue ao trabalhador de forma segura”, complementou.

Para ter acesso ao crédito, o trabalhador precisa baixar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital). Dentro do app, há um ícone de “Empréstimo”, onde o cidadão pode informar o valor desejado. A partir disso, o sistema encaminha a solicitação para diversas instituições financeiras, que têm até 24 horas para apresentar suas propostas.

“O trabalhador vai ter à sua disposição a possibilidade de contratar com a instituição que oferecer a condição mais vantajosa”, destacou o economista.

Taxas mais baixas e risco reduzido

Outro atrativo importante é o custo do crédito. As taxas de juros estão variando, em média, entre 2,5% e 3% ao mês, valores considerados abaixo do praticado normalmente no mercado para crédito pessoal, especialmente para trabalhadores com menor pontuação de crédito (score).

Isso foi possível, segundo Alexandre Nascimento, porque houve um esforço para reduzir o risco das operações para os bancos.

“Foram dadas condições para as instituições financeiras reduzirem um pouco o risco de emprestar para esse grupo de clientes, e aí realmente uma redução no risco também trouxe um benefício de taxas”, afirmou.

MaisPB