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A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) analisa a possibilidade de instalar catracas eletrônicas para controlar o acesso ao campus de Campina Grande. A medida foi discutida durante uma reunião nesta terça-feira (15) e acontece em resposta ao ataque a tiros ocorrido no dia 3 de abril, que terminou com a morte de uma pessoa dentro da instituição.
O encontro, que reuniu representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a reitora Célia Regina Diniz, discutiu ações emergenciais que estão sendo adotadas para reforçar a segurança da universidade. Entre elas, a contratação de novos agentes de portaria e segurança, reestruturação da iluminação com lâmpadas de LED e criação de rotas de fuga e escadas externas na Central Acadêmica Paulo Freire.
“Em princípio, a gente pensou em detectores de metais. Foi uma cobrança da comunidade. Mas, as análises que foram apresentadas mostraram que seria praticamente inviável a gente trabalhar com detectores de metal. Principalmente devido ao excesso de filas que seria formado, além do constrangimento que pode causar aos docentes, técnicos e aos discentes pela revista contínua. Então foi analisado um outro tipo de controle de acesso, que é a utilização de catracas, como também o uso de câmeras com identificação facial, digital ou com cartões. Tudo isso está sendo solicitado às empresas para que a gente traga, dialogue e já implante” explicou a reitora.
Aulas presenciais suspensas
Vale lembrar que o retorno das atividades presenciais na Central de Aulas do Campus I, em Campina Grande, foi adiado. Inicialmente, a volta das atividades estava prevista para a última segunda-(14), mas, segundo a reitora Célia Regina Diniz, será necessário mais tempo para implementação de medidas de segurança no campus.
Com isso, as aulas presenciais na CAPF foram remarcadas para o dia 28 de abril.
MaisPB
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