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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Porta Voz

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publicado em 09/02/2015 ás 16h12

Quando a poeira baixar e o carnaval passar, a Paraíba espera encontrar nos novatos, nos nem tão novos assim e nos veteranos parlamentares, o eco ao grito da população contra os graves problemas que enfrentamos no Estado. Os dois principais estão na órbita da segurança: social e hídrica.

O primeiro dispensa apresentações. Basta acompanhar o noticiário para perceber o tamanho do desafio posto nos ombros do governo e de todos nós, porque não adianta apenas jogar a calamidade no colo da gestão estadual. A violência é um problema que exige esforços de todos, cada qual com proporção.

Pra começar, reconhecer que a situação inspira muitas atenções e investimentos é um bom começo. De nada adianta a insistência no discurso de que as coisas estão em ordem quando no cotidiano o cidadão sente que a teoria não bate com a crua realidade da rua, cada vez que precisa sair de casa.

O colapso nos nossos principais mananciais é outro dilema em terras paraibanas. O quadro é crítico e preocupante, tanto que exigiu do governador Ricardo Coutinho um brado cobrando do Governo Federal, seu aliado, providências e ações compatíveis com o grau de emergência e preocupação da situação.

Esses dois calos que incomodam muito o habitante de João Pessoa e Campina Grande – com a violência, assaltos e matança recorrente – e o morador das cidades do Interior – sobressaltado com medo de faltar até água de beber (a de irrigação para produção e subsistência foi suspensa há tempos) carece do empenho do Legislativo.

Em que pese a ausência de prerrogativa executiva, a Assembleia tem um papel fundamental na elaboração de uma pauta prioritária para guiar os passos do Poder, sobretudo se agir sintonizada com as vozes do povo. Espera-se do Parlamento – sob o comando do presidente Adriano Galdino – a posição dianteira no sentido de alertar, pressionar e fiscalizar a quem de direito a se mexer e de impedir que o que está ruim consiga a proeza de ficar ainda pior.

*Reprodução do Correio da Paraíba.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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