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Walter Ulysses é chef formado no Curso de Gastronomia no antigo Lynaldo Cavalcante em (João Pessoa) e tem Especialização e Mestrado na Le Scuole di Cucina di Madrid. Já atuou em restaurantes de diversos países do mundo, a exemplo da Espanha, Itália e Holanda. Foi apresentador de programas gastronômicos em emissoras de TV e rádio locais e hoje atua como chef executivo na parte de consultorias.

Economia na gastronomia

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publicado em 25/02/2015 ás 11h39

Com os aumentos de tributos gerados com os impostos, sobe e desce de valores de câmbios financeiros e principalmente com o aumento de combustível, o empresário do ramo de bares, restaurantes e similares vem sentindo o reflexo da economia mundial não só aqui em nosso Estado, mais também no Brasil. Isso gera no meio gastronômico uma verdadeira quebra de braço, pois não tem como manter os valores em seus respectivos cardápios. Com isso o reflexo sobra para cliente.

Sem falar que, mesmo com o aumento salarial do governo, os impostos e taxas não conseguem acompanhar o índice de preço fixo em alguns estabelecimentos. Então, quem é o mais prejudicado nesta situação é o cliente, pois existem várias formas de burlar isso.

A mais comum de todas é aumentar a louça a ser servida a comida e diminuir a porção dos alimentos. Em restaurantes que utilizam balanças com comidas a quilo, chegam a trocar as louças que tenham um peso a mais. Desta forma, os clientes estão sendo ludibriados. No dito popular, comprando gato por lebre.

Por que se faz isso?

O empresário fica no meio deste fogo cruzado da economia, sem poder subir seus preços com medo de perder seus clientes e se sentir sufocado com toda a situação. Ele tem que pagar impostos, folha de pagamento funcionários… Isso tem que cair sobre alguém e este alguém somos nós, consumidores, que pagamos com este meio de se trabalhar errado.

Estes são apenas alguns meios que estou exponho, mas tem várias outras formas que são adotadas e feitas nos bares, restaurantes e similares. O correto é cobrar o justo e fazer o justo, assim todos ficam felizes e ninguém paga a conta do outro.

Estamos de olho!

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB