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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

E o Pacto?

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publicado em 25/07/2011 ás 08h37

A essência traduz o melhor que a política deveria produzir na Paraíba e repercute o sentimento popular, mas o Pacto proposto pelo deputado Ruy Carneiro parece ter adormecido. Pelo cansaço da descrença ou pelo sono da má vontade mesmo.

Seis meses após o seu lançamento e vencidos os obstáculos iniciais, o Pacto ainda não conseguiu produzir seus efeitos concretos e esperados. Ficamos na compilação das prioridades elencadas pelos parlamentares e Governo.

Os passos seguintes estão sendo pisados na areia movediça da inércia. A nossa bancada tem dificuldades de botar em prática o que ela mesma a muito custo acordou: levar temas comuns ao Governo Federal em nome do povo paraibano.

O afloramento da crise das relações entre a Oposição e o Governo tem sua razoável parcela de influência no arrefecimento da alvissareira propositura. O esticamento da corda torna impraticável o convívio mínimo, ainda que restritamente institucional de certos atores da bancada com o governador.

A intolerância e ausência de espírito público de alguns penaliza toda uma Paraíba, mortificada pela seca de grandes projetos e intervenções estruturantes. Um cenário que nos coloca como pedintes acocorados diante da estatura do Planalto.

Se o Pacto não vingar e nem der frutos, não serão apenas o seu inspirador e adeptos os derrotados. A bancada paraibana assinará de uma vez o atestado de mediocridade que lhe resume a uma bodega especializada em emendas e remendos.

O que é pior? –
A demora de uma audiência com a presidente Dilma representa o desprestígio da bancada ou o pouco caso do Planalto para com a Paraíba?

Salobra –
Salvo raras exceções, a atual legislatura federal poderia ser chamada de bancada da água: insípida, inodora e incolor. E só mata a própria sede.

Sorte lançada na eleição do MP –
Sete integrantes do Ministério Público disputam a eleição da entidade nesta quarta. O atual procurador Oswaldo Trigueiro, Bertrand Asfora, Alexandre César e Cláudio Cavalcanti são os nomes mais cotados a compor a lista tríplice. Oswaldo leva a vantagem de ter protagonizado uma gestão elogiada dentro e fora do MP.

O peso de Janete Ismael na disputa –
Alexandre César e Cláudio Cavalcanti contam com o significativo apoio da ex-procuradora geral Janete Ismael, detentora de forte influência e prestígio na instituição. Aliás, nesta reta final, Janete redobrou os esforços em favor de seus candidatos.

Vitamina externa no processo –
Alexandre e Cláudio também ostentam apoios externos e por isso podem surpreender. Até o ex-senador Efraim Morais entrou em campo pela eleição dos dois. O democrata tem ligado para vários promotores de seu círculo de amizade e pedido votos.

Suspensão –
Em contato com a coluna, o secretário Nonato Bandeira reagiu com serenidade à decisão do TCE que suspendeu a licitação da Secom.

Critérios –
Bandeira disse que o Governo aguarda a notificação para responder as questões levantadas. “Tudo tem sido feito de forma transparente”.

Alerta –
O promotor Hebert Targino externou preocupação com a superlotação dos hospitais constatada em Campina Grande e João Pessoa.

Apoio –
O ex-governador Cássio e o empresário Savigny acompanham o poeta Ronaldo Cunha Lima durante novos exames em São Paulo.

Projeto –
No furacão da polêmica da Acadepol, a Construtora Holanda confirmou o que a coluna havia antecipado: o Grupo sonha com um shopping.

Obras paralisadas –
Alvo de denúncias na gestão de convênios, o reitor da UFPB, Rômulo Polari, ocupará hoje espaços na mídia para rebater a Revista Politika.

Lei Seca –
Bastou o Detran arrochar a fiscalização e na primeira blitz tirou de circulação nove motoristas embriagados, prontos para matar no trânsito.

Raquitismo  –
A Paraíba é responsável por apenas 0,4% da produção agrícola nacional, segundo o secretário estadual da Agricultura, Marenilson Batista.

Fratura –
O advogado Marcelo Weick, ex-chefe da Casa Civil do Maranhão III, machucou-se numa pelada de futebol e precisou passar por cirurgia.

Proinfância –
O ministro Fernando Haddad liberou recursos para construção de creches em dez cidades, a pedido do senador Vital Filho (PMDB).

PINGO QUENTE – “Faltou a Amy o que conquistar”. Do vereador pessoense e psicólogo Bira Pereira (PSB) emitindo parecer no seu divã virtual (twitter) sobre o estrelato efêmero e trágico da cantora inglesa.

*Reprodução do Correio da Paraíba

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