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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Fúria

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publicado em 06/07/2011 ás 07h50

Recebo e registro mensagem irada de Max Carneiro da Cunha Nóbrega ([email protected]), que não mede palavras para detonar o colunista, a quem acusa de parcialidade, idiotice, entre outros adjetivos. “Não o conheço, também não sou funcionário público, nem cassista e tampouco ricardista, sou pela Paraíba. Sua coluna claramente foi colocada como um edulcorante sintético para adoçar o Correio da Paraíba perante o governo, só um cego não vê, pois o jornal ainda não sai em braile”.

E continua: “O Sr. em sua coluna diária com um viés claramente ricardista com seu governo republicano e sempre críticas ao antecessor (Maranhão). Você ou é muito inocente, que não acredito, ou idiota (que acredito piamente) achar que o convite “republicano” do Sr. Governador deveria de pronto ser aceito. É claro que este convite tem cara de deboche, provavelmente para fazer com o ex-governador aquilo que ele fez com o prefeito de Campina Grande em recente audiência”.

Ao final, dispara: “É difícil jornalista em nosso pequenino estado ter independência, todos ou quase (raríssimas exceções) dependem sempre de uma tetinha aqui outra acolá. Crie vergonha na cara, antes que seja tarde, e seja isento como deve ser um jornalista denunciando o que tem errado de um lado ou de outro”.

Tenho plena convicção, caro Max, que o senhor deve está fazendo uma leitura bastante seletiva e não conseguiu ler aqui as várias críticas já feitas a este Governo. Pelo visto, eu só lhe agradaria se fizesse sistemática Oposição, ao invés de jornalismo. Nesse aspecto, acho que a Paraíba já está muitíssimo bem servida. Você não acha?

Ponto 1 –
O dileto leitor não engole o fato do colunista pregar que seria bom para a Paraíba se as relações de nossos homens públicos fossem mais respeitosas.

Ponto 2 –
Max não consegue compreender que o convite de Ricardo deve ser uma obrigação institucional deste, do próximo ou seja lá de qual Governo.

Nova demanda para ser absorvida –
Com a inauguração do Hospital de Trauma de Campina Grande, o governador Ricardo Coutinho fechou o Hospital Regional, que funcionava em precárias instalações. Agora, o governador quer abrir diálogo com a Prefeitura sobre alternativas para a baixa e média complexidade. “O município precisa abrir novos leitos”.

Promessa na saúde –
Ricardo Coutinho prometeu, ontem, construir cinco novos hospitais até o final do ano. Em entrevista exclusiva ao Correio Debate (rádio), o governador garantiu que inicia o Hospital de Oncologia, em Patos, até dezembro deste ano. Com recursos próprios.

O sentimento de Cássio –
Durante a abertura do Trauma, o ex-governador Cássio Cunha Lima, idealizador da obra, se emocionou em vários pontos do discurso. O tucano revelou que, no seu auto-exílio nos Estados Unidos, não ter terminado o Hospital era uma de suas angústias.

Prioridade –
Aliás, em Campina, houve quem questionasse por que Cássio não focou na conclusão do Trauma, ao invés do viaduto e do Hotel Garden.

Versatilidade –
O deputado Adriano Galdino (PSB) é dinâmico. Deixou ontem a festa de abertura do Trauma e foi direto para um velório em Pocinhos.

Economia –
Aliás, Adriano ostenta com orgulho que dos R$ 200 mil reservados ao custeio da Secretaria de Interiorização ele só gastou R$ 56 mil.

Passadinha –
Romero Rodrigues (PSDB) foi o único deputado federal que prestigiou a solenidade em Campina Grande. E não demorou muito tempo.

Pra tirar o sono –
Interessante colóquio da Oposição com um empresário da comunicação ontem numa mesa do Sonho Doce. Trataram de como provocar pesadelos.

Artista –
O deputado Toinho do Sopão (PTN) concluiu a construção dos dois carrinhos que vão distribuir sopa na Integração. “Eu mesmo fiz”, garante.

No ar –
Durante a entrevista na Rede Correio Sat, o governador teve que ouvir telefonema de uma ex-servidora demitida pedindo a recontratação.

Calmante –
A secretária de Educação, Ariane Sá, tentou tranqüilizar os pais de alunos sobre a suspensão da licitação que pode “azedar” a merenda.

Maná –
O PRB ameaçou entrar no deserto da eleição para prefeito da Capital, mas preferiu aumentar a fé, antes de buscar a terra prometida.

Permuta –
Enquanto Domiciano Cabral (DEM) ameaça votar contra, Trócolli Júnior (PMDB) já decidiu: “Sou favorável ao desenvolvimento do Estado”.

PINGO QUENTE – “A Paraíba não aguenta viver mais de promessas”. Do governador Ricardo, que vai precisar cumprir as promessas das 40 mil casas e do 13º do Bolsa Família.

*Reprodução do Correio da Paraíba
 

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