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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Sem baixar a guarda

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publicado em 24/06/2011 ás 08h19

Foi assim na Prefeitura de João Pessoa. Está sendo assim no Governo. O governador Ricardo Coutinho (PSB) mantém o mesmo estilo e não hesita em partir para o confronto, quando julga necessário, sem medo de cara feia.

Para a política do jeitinho, já enraizada nos padrões da Paraíba, não é um perfil muito recomendável porque costuma trazer dissabores, retaliações e motim. Mais arriscado ainda num começo de Governo em conflito com setores do funcionalismo.

Mas Ricardo não se intimida. Agora, no episódio da permuta dos terrenos, mandou recado duríssimo aos deputados, inclusive alguns de sua base aliada que preferem não botar a cabeça fora e aproveitam o momento para fazer corpo mole.

O governador cobrou da Assembléia um posicionamento claro. Desafiou os deputados a votarem o projeto do terreno da Acadepol, conforme a consciência e o convencimento de cada um. “Quero ver quem é contra a emprego”, instigou.

Enfrentar setores da Polícia Militar, sindicalistas da Educação e a confraria dos médicos do Trauma não é tão comum, a julgar pela possibilidade de desgaste, mas adotar postura de jogo duro com fisiologismo é novidade maior por estas plagas.

É um comportamento correto do ponto de vista administrativo, porém arriscado devido as chances de abertura de flancos na relação política e posterior reação de boicote ao Governo, como pontualmente já foi registrado. Entretanto, no ricardismo paira a convicção de que este é o perfil que mereceu o aval popular nas urnas.

Poder de fogo –
Em visita à Campina, o presidente nacional do PMDB, Waldir Raupp, ressaltou a força do partido na Paraíba. “É a nossa segunda maior bancada”.

Divisão do bolo –
Raupp defendeu a necessidade urgente das reformas tributária e política e uma partilha mais igualitária dos recursos oriundos da camada pré-sal.

Cavalcanti, o PRB e o passaporte –
Ao contrário do que o mundo político pensava, o ex-senador Roberto Cavalcanti continua filiado ao PRB, da Igreja Universal do Reino de Deus. Pragmático, o empresário tem uma explicação simples para se manter em stand-by. “Mesmo quando não estamos querendo viajar, precisamos ter o passaporte”.

A suplência e a corrente do convencimento –
Por falar em PRB, o presidente estadual da legenda, o suplente de deputado Jutahy Menezes, tentou convencer o deputado Anísio Maia (PT) a abrir vaga na Assembléia. O petista ouviu atentamente a oração, mas não aceitou entrar na fogueira santa.

Cássio, PSDB e divergência –
Nem chegou ao Senado e o ex-governador Cássio Cunha Lima adotou postura de independência em relação ao seu partido. O tucano criticou o PSDB pela operação deflagrada para barrar o PSD, do aliado Rômulo Gouveia, nos estados.

Vai render –
A lista dos aprovados do inusitado concurso promovido pela Prefeitura de Mamanguape já causou curiosidade a uma autoridade do Judiciário.

Sonhando –
Licenciado, o vereador João dos Santos (PR) mira na Seinfra. “Seria um coroamento voltar como secretário para onde fui peão durante 16 anos”.

Peso –
O anúncio do radialista Fabiano Gomes na presidência municipal do PPS causou frisson e expectativa entre os caciques da política de Cajazeiras.

Tá aprendendo –
O apresentador Samuka Duarte confirmou à coluna convite do PSB. “Mas vou analisar com calma as propostas de outras legendas. Sem pressa”.

Jateado – Em Campina, houve surpresa com o fiasco de Nelson Filho, na pesquisa Op-Data. E olhe que, até onde se sabe, ele não tem telhado de Vidro Box.

Arraiá dos Motta –
O deputado Hugo Motta oferece almoço hoje para lideranças do PMDB da região, no Patos Watter Play. No cardápio, as eleições de 2012.

Tradicional –
De origem sertaneja, a vereadora Raíssa Lacerda (PSD) não abre mão de curtir o São João. “Eu adoro um forrozinho pé-de-serra bem gostoso”.

Nota só –
Já o ponderado vereador Geraldo Amorim (PDT) confessou à repórter Haryanne Arruda (TV Correio) vocação junina. “Eu só sei dançar forró”.

Debate nas Aspas –
Até aqui, Assis Camelo, quase vitalício presidente da Associação dos Procuradores, ainda não se pronunciou sobre o desafio de Sanny Japiassu.

Pela renovação –
“Em duas décadas de gestão e a inércia e a incapacidade de realizar são seus grandes legados”, criticou Manoel Sales, candidato a vice de Sanny.

PINGO QUENTE – “Entrando em área sem cobertura”. Do deputado Manoel Ludgério (PSD) no twitter, alertando estágio do sinal do telefone celular que todo político adora.

* Reprodução do Correio da Paraíba

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