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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

As águas da Translitorânea

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publicado em 14/06/2011 ás 10h22

Se este Governo não tivesse nenhuma qualidade, ainda assim não seria possível deixar de reconhecer a postura elogiável e acertada de continuar as ações dos antecessores. Por isso, essa marca se efetiva com uma grande virtude desta gestão.

O esforço empreendido para destravar a Translitorânea empresta credibilidade ao governador Ricardo Coutinho. Este novo Governo pegou a obra condenada pelo TCU, que identificou superfaturamento e praticamente alijou qualquer possibilidade de liberação de novos recursos. Ou seja, a Paraíba perderia os R$ 75 milhões investidos.

Aliás, foi exatamente isso que o secretário executivo do PAC, Ricardo Barbosa, ouviu de influente assessor da presidência da República, em Brasília. Não adiantava correr atrás, o relatório da auditoria do TCU era fulminante e irreversível.

O Governo formou uma pequena equipe e durante cinco meses organizou dados, juntou documentos, convocou engenheiros da Caixa, donos da construtora e, por unanimidade, convenceu os ministros do TCU sobre importância, viabilidade técnica e valor de mercado de uma obra já quase morta.

Mérito do Governo, mas uma conquista da Paraíba. Porque aqui não está em questão apenas a segurança hídrica de 20 anos e abastecimento d’água para mais de um milhão de pessoas, o que já é um avanço considerável. As águas que estão por vir romperão a barragem de uma cultura atrasada para desembocar em nova mentalidade.

Missão de paz –
Protagonistas de vários entreveros, as vereadoras Sandra Marrocos (PSB), Eliza Virgínia (PPS) e Raíssa Lacerda (DEM) decidiram selar um acordo de paz.

Tréguas das saias –
O trio feminino está marcando para esta semana um almoço de confraternização. Juntas, na mesma mesa, elas vão pôr fim a briga das saias e evitar novas saias justas.

A sabedoria política de Maranhão –
Raposa velha na política da Paraíba, o ex-governador José Maranhão prova porque está a tanto tempo dando as cartas. Nem diz que sim, nem diz que não, quando o assunto é a candidatura a prefeito de João Pessoa. Prefere aguardar os acontecimentos, sem fechar portas e sem desagradar antecipadamente os aliados interessados na “causa”.

Soldado do PMDB –
“Nenhum político pode se furtar aos apelos da sociedade e das lideranças políticas. Não sou candidato. Sou um soldado do PMDB, mas não vou atropelar ninguém”. A frase deixa claro que Maranhão topa a parada, desde que seja convocado pelo grupo.

Depende da ocasião –
Perspicaz e sereno, Maranhão espera o fluir dos acontecimentos. Sabe que os efeitos do Governo Ricardo devem refletir na disputa municipal de João Pessoa. Por isso, a cautela. Se houver brecha, ele vai. Do contrário, abrirá espaço para Manoel Júnior.

Concorrência –
De olho nos R$ 14 milhões, 72 agências de publicidade das mais diversas partes do país já tiveram acesso ao edital da licitação da verba de comunicação do Governo.

Incêndio –
O prefeito Luciano Agra (PSB) deve ficar atento, chamar o feito à ordem e acabar escaramuças internas envolvendo auxiliares de sua gestão. Enquanto é cedo!

Frequência –
Dizem que a interlocução do Governo com o presidente estadual do PTB, Armando Abílio, evoluiu de freqüência modulada para ondas curtas. Curtíssimas…

Aviso prévio –
O vereador de João Pessoa, Tavinho Santos, já avisou ao próprio Armando Abílio que deixará o PTB, caso o partido decida até o final do ano aderir ao Governo Ricardo.

Ancorando –
O deputado Trócolli Júnior (PMDB) avançou nas articulações em Cabedelo e abriu diálogo com os tripulantes mais interessados em desembarcar no porto de 2012.

Tecendo –
No final de semana, o deputado Efraim Filho costurou candidatura do DEM em Condado e adiantou entendimentos em Santa Terezinha, região de Patos.

Vai entrar –
O deputado Anísio Maia (PT) está de olho na sucessão de Pitimbu. Quer aproveitar o saldo de 2010 e surfar na onda dos 1.616 votos obtidos na cidade litorânea.

Identidade –
O deputado Luiz Couto não entende porque a bancada petista finge que não vê o Orçamento Democrático, uma prática próxima ao estilo PT de governar.

Sinal vermelho –
Pelo o que se tem ouvido de ambas as partes, a campanha em Sousa caminha para o acirramento máximo. Inclusive rumando para os ataques e ofensas pessoais.

Intensivo –
O senador Vital Filho (PMDB) está em Genebra na Conferência Internacional do Trabalho. Talvez pra aprender a superar o trabalho que Dilma dá pra nomear.

PINGO QUENTE – “Maranhão está relutando por uma coisa que ele sabe que quer”. Leitura do vereador Fernando Milanez sobre a psicologia de Maranhão, que evita declarar candidatura a prefeito de João Pessoa.

 

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