João Pessoa, 02 de junho de 2011 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O historiador José Octávio, que permanente e competentemente escreve nesta revista, reportou-se, na edição 605, ao “Caos urbano e trânsito pessoense”. Esse seu artigo teve boa repercussão perante os leitores de A Semana, inclusive junto ao competente jornalista Nonato Guedes, tendo em vista a forma bem explícita como José Octávio retratou sua “via crucis” no trânsito de João Pessoa, levando 50 minutos entre a avenida Guarabira e a Praça Antenor Navarro, percurso este realizado entre 16h50 e 17h40 (este último momento, 17h40, incorretamente digitado e publicado como 14h50).
O renomado escritor José Octávio também bem explicitou sobre a demora de seu retorno para sua residência, que fica na parte alta da avenida Ruy Carneiro, tendo levado nada menos do que uma hora e dez minutos (das 18h às 19h10) face aos intensos e longos congestionamentos a partir da rua Juarez Távora (Torre), e isto porque optara “fugir da Epitácio” entendendo que “buscando o coração da Torrelândia” e seguindo “contornando o Espaço Cultural” esse retorno ocorresse de maneira menos demorada.
Mas, se José Octávio bem chamou a atenção da opinião pública sobre o absurdo de levar-se duas horas para o ir e vir entre bairro/centro/bairro, de nossa parte gostaríamos de destacar só “demorados 8 minutos” que se está levando em um trecho de apenas 500 metros, em uma BR, no caso a BR-230, naquela parte entre a “Mata da Amem” e a saída do Conjunto Renascer.
Atentemos que são apenas 500 metros, nele demorando-se entre cinco e até oito minutos nesse percurso! Uma distância dessas, de 500 metros (ou, para sermos mais claros, meio quilômetro), a uma velocidade de apenas 60 km, o tempo gasto é de tão só 30 segundos. E absurdamente se está levando até 8 minutos, o que caracteriza que os veículos que por ali passam (e isto, sejamos claros, ocorre sempre nos horários de pico daquele trecho rodoviário, mais exatamente entre 6h30 e 8h30) estão desperdiçando combustíveis, queimando-os desnecessariamente em pelo menos 5 minutos, repercutindo também em poluição do ar… poluição sem sentido, porquanto decorrente de uma desnecessária queima de combustíveis!
E como é aborrecedor e cansativo ter-se que passar praticamente todos os dias por aquele trecho entre a “Mata da Amem” e a saída/entrada do Conjunto Renascer, testemunhando aquele absurdo congestionamento que passa a idéia de que o DNIT, a Prefeitura de Cabedelo e o próprio Governo do Estado “nem estão aí”! Sabemos que a competência específica para a solução daquele congestionamento é do DNIT, mas não custa que a Prefeitura de Cabedelo e o Governo do Estado, “em defesa do povo”, intervenham nessa questão para viabilizar uma urgente solução. Conforme levantamento ali já realizado, nesse trecho, nesse horário entre 6h30 e 8h30, passam mais de 2000 veículos só na direção Cabedelo/João Pessoa.
Imaginemos quanta queima desnecessária de combustíveis de mais de 2000 veículos, cada um fazendo essa desnecessária queima em pelo menos 5 minutos, durante um mês! E, por isto, não apenas chamaríamos a atenção quanto aos “demorados 8 minutos”, mas, também, no prejuízo de cada cidadão pela desnecessária queima de combustíveis, com conseqüente desnecessária poluição ambiental!
TURISMO - 19/12/2024