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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

A diferença de quando se planeja

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publicado em 09/04/2015 ás 10h30
atualizado em 09/04/2015 ás 13h15

Justiça seja feita. Em tempos em que prefeitos reclamam das limitações financeiras e a atribuem a ela o marasmo das gestões e a interrupção de obras, e com lastro de verdade em suas afirmações, o governador Ricardo Coutinho dá uma lição aos que só resmungam e aqueles que tentam disfarçar incompetência de crise.

Assim como nos municípios, o Estado, tal qual outras unidades da Federação, até as mais poderosas, também atravessa um período de duras restrições nas suas finanças e igualmente amarga os dissabores das quedas no fundo de participação. Com algumas diferenças. Vamos a elas.

Mesmo sob a égide da crise, Ricardo não diminuiu o ritmo das ações iniciadas no mandato anterior, tanto que acabou de inaugurar a nova Vila Olímpica em João Pessoa, e a reforma do Perpetão, em Cajazeiras, para ficar nesses dois exemplos mais recentes e inseridos na pasta dos Esportes.

Enquanto a maioria dos gestores enfrenta atraso de salários, o Governo vem conseguindo manter o cronograma de pagamentos dos servidores, sem sobressaltos e ameaças à normalidade do calendário mensal. O Estado não precisou cortar o orçamento de novos investimentos. Pelo menos por enquanto.

Bom, mas por que o Estado registra essa façanha impossível à maioria esmagadora das prefeituras? A resposta veio ontem da boca do secretário Tárcio Pessoa, e atende pelo nome de ‘planejamento’. Só com planejamento é possível se precaver e se antecipar a cenários nebulosos. Na iniciativa privada e na esfera pública.

Ele revelou que já em agosto o Governo mapeou os primeiros sinais das dificuldades que estavam por vir. Avisado, o governador deu comando das previdências necessárias, diante do ambiente de incertezas. Medidas de ajustes feitas na hora certa e que hoje se materializam como determinantes no enfrentamento da crise com os pés no chão. O que faltou aos gestores que hoje assistem suas administrações na porta da UTI.

 

Medidas…

“Em momentos como este, temos que ter muita atenção na execução financeira do Estado, por que qualquer deslize pode ser fatal”, receitou o secretário Tárcio Pessoa.

…Preventivas

Atenção, que segundo Tárcio, hoje dá tranqüilidade ao Estado. “A Paraíba vai passar tranqüila por esta crise dentro de uma lógica de preparação. Nós nos preparamos”.

 

“Boas vindas”

Nem tudo serão flores na chegada do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), cuja visita à Paraíba está programada para amanhã, quando discute na Assembleia a reforma política. A sugestão de título de cidadania para o peemedebista enfrenta resistência na Câmara de João Pessoa, cidade que rececpcionará Cunha.

Sem…

“Ele não tem merecimento algum desse título da nossa cidade”, bradou na Câmara, o vereador Bira Pereira, seguido por Benílton Lucena e Fuba Maroja, todos do PT.

…Merecimento

“Cunha tem sido um parlamentar que sempre tem legislado contra a classe trabalhadora, as camadas populares e os menos favorecidos”, completou Bira, no pronunciamento.

Bloqueio…

Por falta de apresentação dos obrigatórios balancetes mensais, o TCE bloqueou contas de 12 municípios paraibanos. Entre eles, Mamanguape, Itabaiana e Solãnea.

…Total

O bloqueio – na explicação do presidente da Corte, conselheiro Arthur Cunha Lima – implica “a total impossibilidade de movimentação de contas bancárias”.

Atravessadores

Para evitar as gordas comissões dos empresários, prefeitos do Interior estão pessoalmente contactando bandas para contratações das festas de São João.

Flexibilidade

“Há uma intransigência do movimento”. Do secretário de Articulação, Adalberto Fulgêncio, pedindo bom senso aos grevistas, que invadiram ontem o CAM.

Xabu

A depender da decisão da bancada do DEM, o partido não aceitará a fusão com o PTB, estudada em fase avançada pelas cúpulas de ambas as legendas em Brasília.

Crença

Mesmo assim, o deputado paraibano Efraim Filho (DEM) ainda bota fé na coalizão que colocaria o novo partido entre as principais forças na Câmara Federal.

Em aberto

“Mas ainda não é prego batido e ponta virada”, admite Efraim, consciente do caminho e a ser percorrido e das peculiaridades das negociações e entendimentos nos estados.

Polimento

Mesmo pensamento positivo em relação à fusão tem o deputado Wilson Filho (PTB). “As coisas precisam ser lapidadas. É uma coisa boa para o partido”, avalia.

PINGO QUENTE

“CPI não é para deputado aparecer”.

Do deputado João Bosco Júnior (PSL), relator da CPI da Telefonia, refutando suspeitas do caráter pirotécnico da Comissão.

Reprodução do Jornal Correio da Paraíba

 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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