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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Ainda a Foxconn

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publicado em 12/05/2011 ás 06h47

A coluna volta ao tema por entender que entre as poucas saídas nos resta trabalhar pela chegada e instalação de uma grande indústria com impacto na nossa combalida economia e a absorção da mão-de-obra paraibana. Em todo o país, os rumores são cada vez mais fortes em torno da vinda da gigante asiática Foxconn.

A Folha de São Paulo publicou recentemente uma extensa reportagem sobre as exigências da empresa para se instalar no Brasil (Jundiaí-SP é a mais forte candidata). Para construir sua cidade inteligente, a montadora quer a doação de um grande terreno para abrigar várias empresas. Isso não seria problema na Paraíba.

Também é exigida a implantação de uma rede wi-fi de alta capacidade e o cabamento de fibra óptica. A Foxconn quer prioridade nos aeroportos e a garantia de uma malha rodoviária que permita o rápido escoamento da produção.

Para investir bilhões de dólares no Brasil, a fábrica pede financiamento do BNDES, ajuda do governo brasileiro para prospecção de sócios minoritários, definição do enquadramento tributário dos tablets, uma política de incentivos fiscais, além da mudança nas regras alfandegárias e celeridade na concessão de licenças ambientais.

Das exigências, a mais complicada para o Governo Federal, segundo especialistas, é o custo da viabilização do cabeamento de fibra óptica, mas não é algo inatingível. Aqui na Paraíba, nós temos uma malha rodoviária em boas condições, com rápida interligação a porto e aeroportos. Portanto, podemos manter nossa candidatura.

Barganha –
Tem vereador vibrando na Câmara de João Pessoa com a tese de impeachment. Muitos já sentiram que esta será uma excelente oportunidade de resolver várias pendências.

Nada faltará –
Um grupo de vereadores adoraria ter o presidente Durval Ferreira (PP), pelo menos por uns dias, despachando no refrigério daquele gabinete em tranquilas águas frias.

Debater, discutir, sugerir e resolver –
No meio do “tiroteio” da sessão com a presença do secretário Waldson Souza, dois tucanos manifestaram teses sóbrias. Para João Gonçalves, chegou a hora da discussão sobre a saúde sair do campo da política e apontar soluções. Já Hervázio Bezerra sugeriu a criação de uma comissão para eleger e levar pleitos ao Governo Federal.

Já teve pior –
Waldson provocou ira dos aliados de Maranhão quando disse ter recebido do governo anterior débitos na ordem de R$ 136 milhões. Segundo ele, vários relatórios comprovam que a atual situação é muito melhor do que a registrada ano passado.

O contraponto da Oposição –
O deputado Aníbal Marcolino (PSL) garantiu que governo anterior deixou em caixa R$ 35 milhões e ainda R$ 29 milhões a receber dos municípios referentes à pactuação. Já o líder da Oposição, André Gadelha (PMDB), chamou de fraco o discurso do secretário.

Perdido –
Do deputado Gervásio Filho (PMDB) sobre a sessão da saúde. “O secretário está perdido. Não justificou nada e não explicou o caos da saúde pública da Paraíba”.

Cegueira –
Do líder do Governo, Lindolfo Pires (DEM). “Fraca foi a Oposição. Mostramos que a situação é resultado da gestão anterior. O pior cego é aquele que não ver”.

Mistério –
Quem era o espírito do além que baixava na Câmara de Campina Grande para receber em oferenda o salário da funcionária nomeada, sem saber, num dos gabinetes?

“Fora Rosilene” –
O “império” de Rosilene Gomes na FPF é também fruto da omissão ou conivência dos dirigentes dos clubes. Bastava que todos boicotassem o Campeonato Paraibano.

De olho na saúde –
O procurador Oswaldo Trigueiro e os 20 promotores das cidades que têm hospitais de referência apresentam hoje diagnóstico do MP ao secretário Waldson Souza.

Interiorizando –
Após espalhar os tentáculos do PSD nas principais cidades, o vice-governador Rômulo Gouveia agora foca na formação de diretórios nos pequenos municípios paraibanos.

Acabou? –
Importante pétala do girassol garante à coluna que o famoso coletivo de Ricardo não existe mais. “Isso era uma estratégia na época do PT. Não há mais necessidade”.

Existe –
O vereador Fernando Milanez (PMDB), que já irrigou o jardim socialista, dá outra versão: “O coletivo existe. São seis pessoas que se encontram com freqüência”.

Protesto –
O deputado Frei Anastácio (PT) aderiu à campanha “Na Mesma Moeda”, do Balanço Geral (rádio), hoje, às 18h, no Posto Village, nos Bancários. “A cartelização existe”.

Nó da questão
O vereador pessoense Bira Pereira (PSB) vai propor sessão para debater o preço dos combustíveis a partir do tripé Petrobrás, distribuidoras e donos de postos.

PINGO QUENTE – “Não tenho culpa se ele não sabe escutar português”. Do líder Lindolfo Pires sobre o líder da Oposição, André Gadelha, para quem o secretário de saúde nada esclareceu.

 

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