João Pessoa, 09 de maio de 2011 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Padre José Carlos, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, daqui da capital pessoense, ao dirigir suas palavras, sábado passado, para aproximadamente 800 pessoas que participavam do louvor em ação de graças pela passagem do Dia das Mães, realizado no pátio das empresas Transnacional e Reunidas, foi logo enfatizando: “Para mim, vivenciar em uma empresa privada, especialmente de transporte coletivo, um evento como este, que reúne e une os familiares de seus trabalhadores e trabalhadoras para reverenciar as mães, é um fato inusitado! E mais surpreendente para mim é que este evento, que homenageia nossas mães e caracteriza a preocupação das empresas para com o bem estar de seus colaboradores, não ocorre só agora, neste ano, e sim consecutivamente há mais de uma década!”.
As palavras de padre José Carlos fizeram-se de entremeio à participação do Grupo São Francisco de Assis – Ministério do Canto, formado por jovens em cujas interpretações e comentários que inserem entre as canções constata-se a vocação para a evangelização. E nesse evento houve também a participação do Grupo Infantil de Teatro e Dança constituído de filhos e filhas dos que integram os quadros funcionais da Transnacional e Reunidas. O grupo apresentou uma dramatização que fez sorrir e chorar… Foram sorrisos e choros de emoção pela mensagem no sentido de que saibamos reconhecer o infinito valor das mães.
Antes do “corte do bolo do parabéns pra você”, distribuído com refrigerantes para todos os presentes, e também da “benção pelo padre José Carlos”, fomos convidados a dizer algumas palavras em nome da AETC-JP, que ali representávamos. E destacamos, perante padre José Carlos, que o setor de transporte coletivo “comete o pecado” de pouco ou quase nada divulgar quanto ao que realiza nesse aspecto “transcendente”, ou seja, no que vai além dos cuidados especificamente operacionais para, de modo particular contemplando seus operadores, propiciar-lhes oportunidades de descontração e espiritualidade.
E isto ocorre em todas as empresas (Mandacaruense, Marcos da Silva, Reunidas, Santa Maria, São Jorge e Transnacional), cada uma à sua forma. E como maior exemplo, informávamos que a empresa Mandacaruense tem como um de seus diretores um Diácono, o empresário Roberto Inocêncio de Araújo, que, aliás, como publicamente informei, justificara sua ausência naquele evento face aos cuidados que precisava dedicar, naquele momento, à sua mãe dona Maria Luíza.
Esse “trans” que consta no título destes escritos não vem só a propósito de que aqui tratamos sobre transporte, não. É porque as atividades que as respectivas empresas têm desenvolvido, inusitadas para os que nelas não convivam no dia-a-dia, vão mesmo além do que lhes é específico, isto com o objetivo também de que seus operadores atuem em sintonia e bem relacionados com a população a que servem.
OPINIÃO - 22/11/2024