João Pessoa, 06 de maio de 2011 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Que a saúde da Paraíba vai mal das pernas ninguém duvida. Que este problema não é novo também é fato. E por que fazer “cavalo de batalha” desse problema que aflige e penaliza milhares de pobres paraibanos quando deveríamos centrar e unir esforços para minimizar a defasagem no setor?
Até onde pude ouvir, em nenhum momento o governador nega ou bota panos quentes na doença de nossa saúde. O socialista admitu as dificuldades. E mais do que isso: anunciou a viabilização de fomento a uma rede de pequenos hospitais para desafogar as grandes unidades hospitalares, desaguadouro de pacientes originários dos mais diversos, sofridos e distantes recantos da Paraíba.
Mas será que a crítica situação da nossa saúde pública foi criada por esta gestão, em tão pouco tempo? Claro que não. Apesar disso, não cabe aos dirigentes do Executivo somente olhar o retrovisor e ver apenas o que deixou de ser investido e planejado. Ao novo Governo, cabe resolver. E ponto final. Mesmo que leve tempo.
O que a sociedade livre, desapegada dos interesses partidários, das disputas pequenas e dos interesses paroquiais, quer, torce e exige dos seus homens públicos é uma postura altaneira e propositiva. Não um ringue onde quem critica só enxerga defeito ou quem é “vidraça” tem dificuldade de ouvir o contraditório. Reconhecer erros do passado e olhar pra frente faz bem aos dois lados. E a saúde de quem mais precisa.
Forget – O procurador Oswaldo Trigueiro não resistiu. “Convencido” pelos colegas do MP, ele vai pro “sacrifício” da reeleição e esquecerá a jura de que não se recandidataria.
Baixa adesão – O professor Francisco Fernandes, da APLP, admitiu dificuldades de sensibilizar os professores para adesão à greve. “Mas isso é natural para o início do movimento”.
A aposta de Santiago e a disposição da Mesa – Se depender da senadora Marta Suplicy (PT-SP), vice-presidente do Senado, a Mesa Diretora da Casa não provocará embaraços para empossar Cássio Cunha Lima. Ao Correio Debate (rádio), em entrevista exclusiva, a petista lamentou a saída do colega Wilson Santiago (PMDB). “Mas é uma decisão que deve ser cumprida”.
PSD, sublegenda de Serrra? – Marta sinalizou interesse em disputar mais uma vez a Prefeitura de São Paulo e acunhou no prefeito Gilberto Kassab, o fundador do PSD. “Nada me tira da cabeça que foi José Serra quem pensou nesse partido para ter um pé de um aliado noutra legenda”.
O preço da safadeza – R$ 1.500 reais. Esse era o preço cobrado pelo esquema que fraudava carteiras de habilitação na Paraíba. Por esse valor, pretensos motoristas de estados do sul do país conseguiam se habilitar sem ao menos precisar botar o pés em solo paraibano.
Mau exemplo – De supetão, o Detran tem feito blitzens nas pistas de provas do próprio Departamento. As operações já detectaram até veículos das auto-escolas com documentação vencida.
Não precisa – “Ele não está precisando de nossa solidariedade”. Do deputado Gervásio Filho tentando amenizar a impressão de abandono dos peemedebistas a Wilson Santiago. Piorou…
Sentiu – Até o presidente do PMDB, Toinho Souza, sentiu pelas falas elogiosas de seus partidários a Cássio em detrimento da ausência de solidariedade a Santiago.
Quem tem razão? – “Eu discordo totalmente. Nós temos é que defender quem foi a eleição de forma limpa”. Quem está na contramão? Toinho ou os peemedebistas que ‘paqueram’ Cássio?
Prevenção – Em Santa Rita, o governador Ricardo descartou qualquer pedido de socorro ao Governo Federal. Vai cobrar obras para evitar novas tragédias no futuro. No que tem razão.
Inclua fora – Conceituado empresário, assediado para entrar na política, pensou, refletiu muito e bateu o martelo. Só entra em negócio que lhe dê renda. Não dor de cabeça.
Pau pereira – Caririzeiro da gema, o ex-deputado Pedro Medeiros enverga, mas não quebra. Já se recompôs, voltou a vida normal fazendo política e rindo do susto do AVC.
Atraso – O deputado Anísio Maia (PT) quer saber por que o Governo não pagou o mês de abril a parte dos servidores da Escola Estadual Domingos José da Paixão, no Valentina.
Peso das agências – O mercado de publicidade paraibano gerou em 2008 mais de R$ 30 milhões em impostos. Dados que ampliam o desafio do novo presidente da Abap-PB, Max Leal.
Com tesoura e tudo – Amanhã, Wellington Farias, que divide com o colunista e Fabiano Gomes o comando do Correio Debate (rádio), passa a assinar a coluna até a volta do titular na terça.
PINGO QUENTE – “Eu sou homem. Filho de uma mulher”. Do vereador pessoense Mangueira (PMDB), na defesa da causa feminina e recorrendo a sua linha geneaLógica.
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TURISMO - 19/12/2024