João Pessoa, 27 de abril de 2011 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A expressão foi cunhada pelo secretário de Comunicação, Nonato Bandeira. O direcionamento e força do Governo Federal na direção de trazer à Paraíba uma grande indústria, tipo a taiwanesa Foxconn, que planeja se instalar no Brasil, seria uma indenização.
Uma espécie de justa compensação do Palácio do Planalto ao nosso Estado pela ausência de grandes investimentos ao longo das últimas décadas. O Brasil tem essa astronômica dívida histórica com os paraibanos, culpa também da mediocridade de nossa atabalhoada e desarticulada classe política.
Pra felicidade do colunista, a campanha “Por que não aqui”, lançada pela coluna na última segunda-feira, ganhou ontem a adesão do prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB). O socialista emitiu nota pública se comprometendo a reivindicar junto à presidente Dilma Roussef a instalação dessa fábrica em João Pessoa.
O gestor pessoense se adiantou e defendeu a capital paraibana como espaço geográfico ideal para a Foxconn montar os equipamentos sofisticados da Apple (Ipad e Iphone). Ele cita a área do Distrito Industrial, pronta para receber investimentos da iniciativa privada local, nacional e internacional.
“A escolha de João Pessoa para abraçar este projeto será uma prova de que o Nordeste continua na pauta principal das obras estruturantes do Governo Federal”, frisou Agra. Esse é o tipo de causa pela qual devemos arregaçar as mangas, esquecermos as diferenças políticas e nos unirmos por uma boa briga. Pela Paraíba.
A idade –
Figurão do Governo do Estado comentou ontem a demora na nomeação do ex-governador Maranhão. “É a idade”, sugeriu para sem seguida soltar irônica gargalhada.
Reflexão –
“A quem sabe esperar, o tempo abre as portas”. O provérbio ficou na cabeça do senador Cícero Lucena (PSDB), após missão na China. Tem falado pouco e refletido muito.
A polarização antecipada – Que Veneziano Vital e Ricardo Coutinho devem se encontrar para embate no futuro não é nenhuma novidade. Ninguém esperava, no entanto, que a polarização entre os dois fosse antecipada em quatro anos. Ontem, os dois trocaram alfinetadas. “Vené” na entrevista coletiva em Campina e Ricardo em solenidade no Palácio.
Calculadora de Bandeira –
Pelos registros e cálculos do secretário Nonato Bandeira já é o 11º “ataque” do prefeito Veneziano contra o governador Ricardo Coutinho, desde 1º de janeiro deste ano. “Até agora ele só usou a imprensa para atacar o governador e não para pedir por Campina”.
Briga dos números –
Na coletiva, Veneziano contestou os índices de Educação e Saúde apresentados pelo governador durante a audiência. “De forma dolosa, ele usou dados deturpados. A realidade de Campina Grande é muito melhor do que aquela que foi levantada”.
Talibã –
A super secretária de Saúde, Tatiana Medeiros, enveredou na mesma linha inflamada. Acusou o governador Ricardo Coutinho de “maquiar informações e camuflar dados”.
Águas passadas –
As queixas recentes de José Luiz Júnior contra Veneziano devem ter sido superadas. O vice-prefeito foi presença cativa na entrevista coletiva do prefeito campinense.
Desabafo –
Nem mesmo o cargo de secretário de Infraestrutura segurou mágoa acumulada do ex-senador Efraim Morais (DEM) pela resistência do coletivo girassol na eleição passada.
Efeito colateral –
“Não tinha lógica. Isso contribuiu para a eleição de um senador que hoje trabalha contra o governador”, disse Efraim sobre as pétalas envenenadas jogadas no seu caminho.
Na caravana –
O ex-pedetista Manoel Ludgério é presença confirmada na visita festiva do prefeito e fundador do PSD Gilberto Kassab, sábado, no Sesc Centro, em Campina Grande.
Passou da conta –
O deputado André Gadelha (PMDB) exagerou na dose ao criticar suposta “orgia” do prefeito Fábio Tyrone (PTB) no episódio de Canoa Quebrada. Entrou no pessoal.
Danos morais –
Por outro lado, o deputado reclamou das denúncias de Tyrone insinuando esquema de corrupção montado para compra de mandato. Prometeu acionar o prefeito na Justiça.
Link social –
A Prefeitura da Capital lança novo portal hoje, às 15h, na Maison Blu’nelle. A secretária Lívia Karol Araújo projeta mais interatividade e acessibilidade.
Kopi Luwak –
A Procuradoria Geral do Estado já começou a apurar o pagamento de R$ 245 mil, feito pela superintendência do Detran, por um café da manhã no final do ano passado.
Pra descascar –
O senador Vital Filho (PMDB) foi o nome de consenso eleito para corregedor da Casa, cargo vago desde a morte de Romeu Tuma. Ninguém queria pegar o “abacaxi”.
PINGO QUENTE – “Eu não acredito em papai Noel”. Do vereador pessoense, Fernando Milanez (PMDB), sobre ‘boa relação’ entre o Executivo e o Legislativo.
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OPINIÃO - 22/11/2024