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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Compartilhando responsabilidades

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publicado em 22/03/2011 ás 09h06

É um fato. O grave problema da segurança pública na Paraíba, reflexo também da crise no país, não será resolvido num passe de mágica e nem muito menos com medidas em curto prazo ou discurso demagógico.

Uma política de segurança deve atacar os pontos mais cruciais no primeiro momento, mas a diminuição dos índices demanda tempo, investimento, planejamento e integração de ações em diversos campos.

A decisão de o governador Ricardo Coutinho chamar os demais poderes para compartilhar idéias e responsabilidades no combate ao crime tem um significado muito forte da gestão nas relações institucionais e revela um olhar diferente de comando.

Primeiro. O governador reconhece a importância da contribuição de outras esferas de poder no trato de um dos temas mais delicados da atualidade, que carece de esforço máximo e dedicação integral.

Segundo. Ricardo sinaliza em torno de um Governo aberto a todos os organismos e instituições capazes de colaborar com o deslinde de questões essenciais e merecedoras de ações imediatas e tão esperadas pela sociedade.

E terceiro. Ministério Público e Poder Judiciário, caixas de ressonância dos episódios e conflitos de segurança, dispõem de acervo suficiente para oferecer contributo à elaboração de mecanismos de contenção do crescimento da violência.

Por fim, numa Paraíba com tantos problemas, uma Comissão Interpoderes não se pode dar ao luxo de sentar para tratar apenas de repasse do duodécimo.

Perguntinha I – Por que nenhum deputado veterano do PMDB fez questão de liderar a bancada da Oposição na Assembléia? Se fosse pela liderança do Governo teria até disputa interna.

Perguntinha II – Até quando as lideranças emergentes do PMDB fingirão desinteresse em trabalhar pela renovação no comando do partido? Aguardarão o desfecho do cargo de Maranhão?

A aliança que Vitalzinho prega – O senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) admitiu uma aliança com o governador Ricardo Coutinho, desde que seja a partir de propostas e projetos para Campina Grande. “Aliança não só é feita no período eleitoral. O que povo não aceita é adesão”, disse Vitalzinho, que evitou falar sobre a tese de aproximação com o grupo de Cássio.

Reunião extra – Antes de se deslocar sábado até São José dos Ramos, no agreste, o governador Ricardo Coutinho resolveu quebrar o descanso de final de semana dos auxiliares. Convocou secretários de pastas estratégicas para uma reunião de avaliação.

Adesão diferenciada – O deputado Anísio Maia deu a senha para a estratégia do Governo. Segundo o petista, para a bancada da legenda na Assembléia aderir, basta que Ricardo dialogue com o partido e adote propostas e idéias do PT no programa da gestão socialista.

Enterro – Em Patos, a superlotação nos cemitérios já é motivo de preocupação e de barulho. A cidade chegou ao ponto do cidadão “não ter nem onde cair morto”, literalmente.

Novas vagas – O chefe de Gabinete da Prefeitura de João Pessoa, Alexandre Urquiza, aciona a coluna para informar sobre a construção de um cemitério público no bairro Cidade Verde.

Apuração – O procurador Geral de Justiça, Osvaldo Trigueiro Filho, recebeu do Governo a documentação com a lista de fantasmas na folha e prometeu providências já em abril.

Tira-teima – Na próxima quinta-feira, a Mesa Diretora da Câmara de João Pessoa recebe a lista das indicações para composição das comissões temáticas da Casa. Os governistas já são 15.

No aguardo – O líder do Governo na Câmara, Bruno Farias (PPS), espera a oficialização da adesão de Felipe Leitão (PRP) antes do encaminhamento da relação dos aliados para as comissões.

Já esperava – Desde quando foi nomeada para a Secretaria de Administração da Capital, Laura Farias sabia que não teria como acumular o cargo com a superintendência da STTrans.

Sem disputa – Ex-líder da Oposição e do Governo, o deputado Gervásio Filho (PMDB) garante que foi consensual a escolha de André Gadelha (PMDB) para liderar o bloco oposicionista.

Noutras plagas – A reunião da direção nacional do PSL com deputados Aníbal Marcolino e Tião Gomes será sexta no Recife. Talvez o ambiente distante sirva para desanuviar o clima entre os dois.

Prato do dia – O vice-governador Rômulo Gouveia (PSDB) e o ex-governador Cássio Cunha Lima jantaram ontem em João Pessoa. Será que conversaram sobre as últimas novidades?

Ausência – De última hora, o ministro da Integração, Fernando Bezerra, mandou avisar aos organizadores da impossibilidade de participar do Seminário das Águas do São Franciso, na UFPB.

PINGO QUENTE – “O ouvido do PSB é môco”. Do deputado Anísio Maia (PT) reclamando da falta de disposição do Governo para dialogar com os partidos.

 

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