João Pessoa, 06 de julho de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Em 32 anos de festejos juninos em Campina Grande, a edição 2015 do evento foi a que mais potencializou os versos do poeta Ronaldo Cunha Lima.
“Grande festa nordestina / Forró a cada segundo / Nós fazemos em Campina / O Maior São João do Mundo”, é a rima eternizada pelo ex-prefeito da Rainha da Borborema.
E só a força de uma população unida é capaz de enfrentar, ao mesmo tempo, graves crises capazes de comprometer a realização do seu principal evento turístico. Foi justamente isso o que aconteceu em 2015, em Campina Grande, quando da realização do Maior São João do Mundo, conforme avaliação feita pelo prefeito da cidade, Romero Rodrigues, na noite deste domingo, 05.
Diante de um Parque do Povo totalmente tomado por campinense e turistas, Romero encerrou oficialmente o São João 2015, festa que, em todos os aspectos, superou as expectativas positivamente. Ao lado do vice, Ronaldo Filho, do senador Cássio Cunha Lima e outras autoridades, reiterando o que já vinha pontificando durante a semana, quando instado a explica o êxito do evento, Romero elencou os fatores:
– É unanimidade de todos os envolvidos: essa foi a mais exitosa versão em mais de três décadas de Maior São João do Mundo. Vários fatores indicam isso. Presença de público, grau de satisfação dos turistas, organização, redução de violência no entorno do cenário de realização do evento, aquecimento da economia, com a elevação das vendas em relação a anos anteriores em todos os setores. Enfim, o sucesso do evento superou todas as expectativas”, comentou o prefeito.
Ainda em seu discurso, Romero agradeceu a Deus pelo andamento da festa e fez questão de agradecer a cada um dos presentes no Parque do Povo.
“Mais uma vez a gente chega ao final desse evento maravilhoso com tudo correndo, graças à força, ao apoio e presença do povo de Campina Grande que faz a diferença”, destacou.
Em contato com a imprensa antes da solenidade encerramento, do ponto de vista financeiro, o prefeito relatou dados que mostram um controle nas verbas, justificando uma redução de aproximadamente R$ 3 milhões, tendo a festa, em 2015, um custo aproximado de R$ 8,5 milhões quando poderia chegar a quase R$ 12 milhões.
Romero destacou que esse controle foi necessário, de modo que não prejudicasse a estrutura do evento, lamentando, porém, a falta de apoio financeiro por parte do Governo do Estado, o qual ainda dá sinais de não reconhecimento da importância econômica e turística da festa, sobretudo quanto à elevação da arrecadação até mesmo em nível estadual.
“Diante deste tipo de conduta, o nosso povo reagiu, não se curvando ante aqueles que não querem prestigiar um evento destinado a gerar recursos para o próprio Estado. Assim, mesmo com recursos limitados, realizamos uma programação capaz de proporcionar ao município uma arrecadação positiva, afinal era bastante nítida a intensa movimentação de hotéis, bares, restaurantes, tanto nas áreas centrais, como, por exemplo, no Distrito de Galante, onde comerciantes garantem ter arrecadado mais do que em anos anteriores”, disse.
Segundo ele, caso o governo paraibano seguisse o exemplo de Pernambuco, onde o Estado investiu, no mínimo, R$ 5 milhões no São João de Caruaru, o êxito haveria de ser ainda maior. Apesar deste descaso com a cidade, ele garante que a PMCG, patrocinadora de 60% do evento, vai cumprir todos os seus compromissos, aproveitando ainda para destacar o papel sempre importante da iniciativa privada para a realização da festa.
Ele lembrou, por fim, que em 2015, devido à questão da criminalidade, houve maior preocupação da Prefeitura Municipal quanto à segurança do evento, sobretudo em relação ao Parque do Povo, frequentado, diariamente, por um grande público oriundo de todos os Estados do país, além de cidades vizinhas.
Outra ação importante desenvolvida, neste mês de junho, foi é o abastecimento d’água no Parque do Povo. D
iante da grave crise hídrica vivenciada na cidade, a Sesuma providenciou um abastecimento alternativo, instalando um conjunto de bombas na caixa superior do Parque do Povo. Após receber tratamento a base de cloro, a água foi utilizada nas barracas, pavilhões e seis baterias de banheiros.
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