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"Precisamos de coerência"

Promotor questiona gari e merendeiras cedidos ao MPPB

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publicado em 24/07/2015 ás 14h31
atualizado em 24/07/2015 ás 15h25
Promotor João Geraldo

O promotor João Geraldo, um dos candidatos a procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para o biênio 2015/2017, questionou, nesta sexta-feira (24), durante entrevista a uma emissora de rádio da Capital, o fato do órgão ter, na atual gestão, servidores cedidos pelo Estado e diversas Prefeituras paraibanas.

João Geraldo disse que a Instituição precisa ter coerência, pois é o próprio MPPB que cobra os demais órgãos quanto à questão de servidores cedidos.

“Hoje no debate cheguei a perguntar por que da existência de servidores cedidos pelo Estado e diversas Prefeituras aos quadros de funcionários do Ministério Público, como merendeiras, perfuradores. No gabinete do próprio procurador geral de Justiça tem uma psicóloga colocada a disposição pelo Estado da Paraíba”, afirmou.

“Não é que não precisamos, pois temos um quadro reduzido, mas precisamos ter coerência de explicar a sociedade por que a gente trazer um gari para ficar a disposição do Ministério Público, que cobra dos demais órgãos esta questão de servidores cedidos. Temos que ter uma coerência”, acrescentou.

Além de João Geraldo, também disputam o cargo de procurador-geral de Justiça os promotores Amadeus Lopes Ferreira, Ádrio Nobre Leite, Carlos Romero Lauria Paulo Neto, Bertrand de Araújo Asfora e Antônio Hortêncio Rocha Neto.

A eleição ocorrerá na próxima quarta-feira (29), no Auditório Procurador de Justiça Edgardo Ferreira Soares, no edifício-sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), na capital paraibana, das 8h às 16h. A apuração ocorrerá assim que terminar o pleito.

MaisPB

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