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Leilane Neubarth chora por menino sírio afogado na Turquia

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publicado em 04/09/2015 às 15h13

Uma das melhores âncoras da TV brasileira sucumbiu à emoção. Ontem, no telejornal Edição das 18h, da GloboNews, Leilane Neubarth chorou ao comentar a morte de Aylan Kurdi.

O garoto sírio de 3 anos foi encontrado afogado numa praia turca, após o naufrágio da barca onde ele estava com a família, numa tentativa de chegar à Grécia.

No estúdio, em conversa com o editor de internacional Marcelo Lins, a jornalista não conteve as lágrimas e precisou de alguns segundos para retomar a pauta. Telespectadores se solidarizaram com ela em redes sociais.

A foto do corpo de Aylan, de bruços na areia da praia de Ali Hoca, gerou comoção planetária na quarta-feira e uma discussão ética e moral se a imprensa deveria ou não divulgar imagem tão chocante.

O registro feito pela fotógrafa turca Nilüfer Demir tornou-se o retrato trágico do horror vivido pelos refugiados do terrorismo na Síria e em outras regiões atacadas pelo autointitulado Estado Islâmico.

A mãe de Aylan e um irmão dele também morreram no mar. O pai do menino, Abdullah Kurdi, foi o único da família a sobreviver.

Antes de se aventurar na travessia entre Turquia e Grécia, os Kurdi solicitam ao Canadá que os recebesse como refugiados, para se juntar a alguns parentes que vivem no país. O pedido foi negado.

A GloboNews informou que após a tragédia com Aylan o governo canadense ofereceu a cidadania para Abdullah. “É um pouco tarde pra isso”, desabafou Leilaine.

Agora sozinho, Abdullah disse querer apenas enterrar a mulher e os filhos em Kobane, cidade síria de onde eles fugiram em busca de paz e liberdade.

Igualmente tocado pela situação dramática dos refugiados da maior crise migratória da Europa desde a Segunda Guerra, Marcelo Lins disse que o governo brasileiro deveria facilitar a vinda ao país de alguns milhares deles, num gesto de solidariedade.

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