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PACIFICAÇÃO

Barbosa prega ‘superação’ na crise entre Ricardo e Carlos

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publicado em 03/11/2015 ás 12h53
atualizado em 03/11/2015 ás 15h48
Deputado estadual (PSB)

O deputado Ricardo Barbosa (PSB) minimizou, nesta terça-feira (03), a crise entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o grupo político do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio(DEM),, por conta do fim de um contrato com uma empresa responsável pela hemodiálise no Hospital Regional de Cajazeiras.

O fim do contrato está se transformando numa crise no governo. Aliados da prefeita Denise Oliveira (PSB), incluindo o ex-prefeito Carlos Antônio não escondem e levaram a insatisfação a público nas redes sociais, fator que provocou reações do governador Ricardo Coutinho.

“Há ruídos sim, existem interesses contrariados e há uma reação das lideranças de nossa agremiação na região. Confesso que não posso me aprofundar, por que não ouvir as duas partes. Mas, mas acho que não é nada que não se possa superar”, afirmou.

“Não são assuntos que digam respeito à coletividade, que é o tema que permeia, que prima o modelo de gestão do governo Ricardo Coutinho. Como disse são interesses contrariados. Não imagino que este fato terá desdobramentos com conseqüências como rompimento. Acho que se buscará através do entendimento uma solução”, acrescentou.

Entenda o caso   

A empresa pertence ao vice-prefeito Júnior Araújo (PTB), que viu na não renovação do contrato um ato de perseguição política do governador. Júnior, diferente de Carlos e Denise, votou no senador Cássio Cunha Lima em 2014.

Carlos Antônio, Denise e até a secretária Chefe da Casa Civil, Léa Silva (DEM), vereadora licenciada de Cajazeiras, se solidarizaram com Júnior nas redes sociais. O governador pediu uma retratação da sua auxiliar e recebeu um “não” de Léa como resposta. Gesto interpretado pelo governador como um pedido de demissão.

Filiada ao DEM, Léa é da cota de indicação de Carlos Antônio, ex-secretário do primeiro governo Ricardo Coutinho.

Até o deputado licenciado Jeová Campos (PSB) entrou no circuito para impedir a crise e tentar pedir pela manutenção da empresa cajazeirense à frente dos serviços. Não conseguiu êxito e nem audiência pretendida.

Carlos Antônio e aliados não aceitam a condução feita pelo governador no processo. Discordam da forma e tratamento dispensado às ponderações feitas. Já o governador Ricardo Coutinho tem avisado que não admite intromissões nas suas decisões e descarta retaliação política, usando como argumento o fato do fim do contrato.

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