João Pessoa, 09 de dezembro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O deputado federal, Manoel Júnior (PMDB-PB), negou, nesta quarta-feira (9), demora em encaminhamentos de processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que sofre ação no Conselho de Ética da Casa. Cunha é acusado de quebra de decoro parlamentar por imitir contas no exterior.
Em entrevista ao programa 60 Minutos, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Anderson Soares, na Rádio Arapuan FM, Manoel Júnior lembrou que a representação contra Cunha é de agosto e que ainda a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) ainda não foi acatada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.
Manoel Júnior lembrou situações de deputados que cassados, a exemplo de Professor Luizinho e Ibis Pinheiro, que foram cassados após sofrerem processos na Câmara, mas que depois foram inocentados em todas as instâncias judiciais. Ele afirmou que não quer cometer nenhuma injustiça.
“Quem é que repara esse dano. O Conselho de Ética e decoro parlamentar da Câmara não é um tribunal de inquisição, mas de representação política”, destacou Manoel Júnior.
Para o peemedebista, as representações feitas pelo PSOL e Rede contra Eduardo Cunha a única que tem alguma fundamentação é a de que o presidente da Câmara mentiu sobre a CPI da Petrobras sobre contas no exterior, quando o mesmo era beneficiário de uma trust.
Através de Questão de Ordem apresentado na Câmara, o deputado Manoel Júnior conseguiu afastar o relator do processo contra Eduardo Cunha, Fausto Pinatto. A alegação seria que ele pertenceria ao mesmo bloco político do presidente da Casa.
Roberto Targino – MaisPB
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