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"Não é golpe"

Marcondes não vê golpe em impeachment

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publicado em 10/12/2015 ás 15h50
atualizado em 10/12/2015 ás 16h01
O deputado Federal Marcondes Gadelha (PSC/PB) utilizou a tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde de ontem, para defender que o sistema de voto secreto, utilizado no plenário da Casa durante votação na última terça, na eleição da chapa de composição da Comissão Especial que vai analisar o pedido de impeachment, tem legitimidade e evita a coação.
“Não há o que se objetar em relação à votação. O voto secreto é uma conquista democrática e um sinal de avanço da civilização. É a forma que a ciência política encontrou de resguardar o livre arbítrio”, explica Marcondes.
O parlamentar também explicou que não se pode confundir o processo de impeachment com Golpe de Estado e afirma que não foi escrito na constituição de qualquer forma, mas sim, votado em Assembleia Nacional Constituinte e referendado pela nação, enquanto o Golpe é a derrubada ilegal do governante.
“O impeachment se exercita de uma forma sequenciada, com diversas etapas realizadas à luz do dia e com a participação da opinião pública e da imprensa, onde o presidente da República tem amplo direito de defesa e se obedece ao devido processo legal. De modo que não há que se confundir e tentar de alguma forma questionar o brilhante resultado que a nação brasileira obteve nesta terça na Câmara dos Deputados”, assegura Gadelha.
Na última terça-feira a Câmara dos Deputados elegeu, por 272 votos a 199, a chapa alternativa integrada por deputados de oposição e dissidentes da base aliada para a Comissão que analisará o afastamento da presidente Dilma Rousseff.
MaisPB

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