João Pessoa, 24 de dezembro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Três homens foram contratados para reformar uma casa na Inglaterra. Quebraram paredes, desmantelaram a chaminé e no meio do entulho, uma surpresa. Uma carta desbotada com a letrinha de uma criança endereçada ao Papai Noel.
Os pedreiros não tiveram dúvida. Usaram as redes sociais para encontrar o autor da carta. A tecnologia os levou até David Haylock, que hoje está com 78 anos de idade.
David ainda se lembra de ter escrito a carta, aos seis.
“Minha mãe colocou o papel dentro da chaminé para o Papai Noel achar”, ele conta.
Não satisfeitos em devolver a carta a David, os pedreiros ainda foram às lojas e compraram os presentes que o menino pediu, 72 anos atrás.
Soldadinhos de chumbo, uma caixa de giz e, curiosamente, uma gravata.
“Eu era meio precoce”, brinca David.
A lista fez o operário refletir: “Hoje em dia crianças pedem presentes caros. O pequeno David só pediu o que precisava, sem exageros”.
Os tempos mudaram. David conta como os netos ficaram intrigados com a descoberta porque estão acostumados a mandar e-mails para Papai Noel.
É uma pena pensar que e-mail algum vai ser descoberto em uma chaminé décadas mais tarde.
Era uma vez um ritual do Natal.
G1
Ciência e Tecnologia - 29/11/2024