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PRIVACIDADE VIOLADA

Hulk Hogan pede US$ 100 milhões de site por divulgar vídeo de sexo

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publicado em 08/03/2016 às 15h43
atualizado em 08/03/2016 às 12h47

O ex-lutador Hulk Hogan está pedindo a um júri da Flórida que puna o site Gawker por publicar um vídeo de sexo dele gravado secretamente, em um julgamento que começa nesta segunda-feira e colocará em debate a privacidade das celebridades.

Hogan, que também é um astro de reality show, disse que sua privacidade foi violada quando o Gawker postou um trecho de quase dois minutos que o mostra fazendo sexo com a ex-esposa de seu então melhor amigo, o locutor de rádio Bubba the Love Sponge.

Um artigo acompanha o vídeo e detalha o encontro consensual, que o Gawker classificou como “uma tremenda obra-prima”, descrevendo o corpo nu do ex-campeão da World Wrestling Entertainment (WWE).

O Gawker argumenta que a publicação de 2012 está protegida pela Primeira Emenda da constituição norte-americana por se tratar de liberdade de expressão, e se defende dizendo que estava noticiando uma celebridade que já discutiu sua vida sexual publicamente.

Os jurados da cidade de St. Petersburg, na Flórida, onde o astro mora, irão analisar seu pedido de US$ 100 milhões de indenização.

“É uma moção altamente arriscada, não só para o Gawker, que agora está na alça de mira, mas para todas as pessoas que exercitam os direitos garantidos pela Primeira Emenda”, disse Seth Berlin, advogado que representa o Gawker, que irá pedir um veredicto contrário a Hogan.

Uma derrota pode tirar o Gawker do mercado, acrescentou.

Mas os advogados do ex-lutador dizem que ele tinha direito de esperar privacidade em um quarto particular, enfatizando que o vídeo foi gravado sem seu conhecimento por volta de 2006.

“Os membros do nosso júri parecem mais do que inclinados a levar em conta não somente a Primeira Emenda, mas igualmente a necessidade de limites quando se lida com uma invasão de privacidade significativa”, afirmou David Houston, um dos representantes de Hogan, em um comunicado.

O ex-lutador de 62 anos usa seu nome legal, Terry Bollea, no julgamento, mas um juiz permitu que ele usasse sua famosa bandana no tribunal.

G1

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