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SENSUALIDADE

Dany Bananinha desistiu de dois casamentos: ‘Sou noiva em fuga’

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publicado em 07/04/2016 ás 08h59
atualizado em 07/04/2016 ás 09h00

Ela estreou em “Malhação” há 22 anos e há 16 é assistente de palco do “Caldeirão do Huck“. Quem acompanha Dany Bananinha na TV, porém, vê que a carioca pouco mudou. “Claro que me olho no espelho e não é a mesma coisa, vejo foto minha e não é a mesma coisa. Mas sempre tive esse corpo”, conta ela, que completará 40 anos em agosto e destesta falar sobre o assunto. “Não é que me incomoda, mas não quero que isso vire o foco. Tipo, nossa, velha! Não me sinto nem um pouco velha. Até porque as mulheres de 40 são as novas de 30 hoje em dia. Mas prefiro não ficar comentando. Agora digo que tenho 35 para sempre (risos)”, brinca.

“Minha cabeça e meu corpo não acompanham a minha idade. Tenho um preparo físico que deixo qualquer menininha no chinelo, uma saúde vital que parece que sou atleta. Tanto que só ando com gente mais nova, só namoro caras mais novos… Não é escolha, são eles que me escolhem. Nunca fui azarada por caras mais velhos. É coisa de atração das duas partes, não tem regra”.

Solteira há pouco mais de um ano, Dany lembra que já quase subiu ao altar duas vezes. “Brinco que sou uma noiva em fuga. Tive dois relacionamentos que eu ia casar. O primeiro foi um namoro de seis anos que terminei por uma falha que não perdoei, falta de maturidade e orgulho dos dois mesmo. O outro foi um namoro muito legal de quatro anos que a gente ia casar mas eu tive um surto de mulher que pensa demais e acabou não acontecendo. Sempre quis ter minha família. E quero ter filho, mas sei das responsabilidades, do custo. Quero um pai para o meu filho, o pai que não tive. Tenho certeza que isso está guardado para mim. Não vou me desesperar, isso não é uma coisa me angustia. Sei que virá na hora certa e será maravilhoso”, acredita ela, que não assumiu um namoro desde que terminou com o cantor sertanejo Mariano, no início de 2015.

“Sempre fui muito feliz, sempre tive relacionamentos legais. Prezo a felicidade nos meus namoros e levanto muito meus namorados. Eles sempre melhoraram em tudo: no trabalho, no jeito de se cuidar mais, de curtir mais os amigos… Tanto que todas as famílias e amigos dos namorados que eu tive me amam até hoje. Gosto de aproximar, não sou aquela mulher que não quer que o cara vá jogar bola, que não saia com os amigos. Eu agrego demais. A única certeza que tenho, de todos meus relacionamentos, é que fui inesquecível. Porque tenho esse diferencial, de somar na vida do meu companheiro. Gosto mesmo de ser social, de juntar os amigos, de virar todo mundo uma grande família. E não de afastar, de ter ciúmes. Pelo contrário. Somo muito”.

Dany diz que não tem pressa em encontrar um novo amor. “Me amo muito sozinha também. Amo namorar, tanto que é a primeira vez que estou mais tempo solteira, porque quis dar um tempo para mim. Não preciso de rótulo para ser feliz. Tenho tantas amigas que ficam com os caras só para não ficarem sozinhas… Nunca serei assim. Se quero ter um companheiro, que eu seja tão feliz do que quando estou sozinha”.

‘Tenho uma fome infinita’
Quem quer que apareça, precisa ter fôlego para acompanhar o ritmo da assistente de palco, que, segundo ela mesmo se define, é ligada no 220v. “Sou muito acelerada. Tomo dois cafés e fico louca. Não posso nem tomar café depois das cinco da tarde”, diverte-se. Tanta energia, ela descarrega no boxe e na musculação, que pratica pelo menos três vezes na semana. “Meu treino é puxado, de atleta, sem descanso. Quando vou, me jogo”, explica ela, que mede 1,66m e pesa 54kg.

Dieta não faz parte da rotina de Dany. Pelo contrário. Ela admite que come (e muito!) de tudo. “Realmente gosto de comer. E como porque não engordo (risos). É genética, não tem explicação. Tenho uma fome infinita, é até chato porque às vezes quero dormir, por exemplo, e a fome não deixa, mesmo eu tendo jantado. Fui criada com angu e feijão e como no prato fundo até hoje”, conta. “Amo arroz branco e as coisas mais simples do mundo, tipo moela, língua, batata frita, feijoada, churrasco… Não me privo de nada”.

E pensar que quando começou a carreira na TV, em “Malhação”, Dany costumava comer 12 bananas por dia, e por isso acabou ganhando do amigo André Marques o apelido que a acompanha até hoje. “Como eu ficava muito tempo fora de casa, não tinha dinheiro que pagasse tanto lanche. Então era banana mesmo. Comia uma dúzia por dia. Hoje como bem menos”, lembra, aos risos.

De lá para cá, aliás, muita coisa mudou. Se antes ela pegava sete ônibus para chegar ao trabalho, hoje dirige uma 4×4 importado, mora em um apartamento confortável na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e comprou um imóvel para a mãe na mesma cidade.

“Tenho muito orgulho do que conquistei, entrei na Globo era uma menina. Hoje não tenho filho, mas minha mãe cria meus três sobrinhos e eu ajudo bastante. Por isso sou muito pé no chão. Porque se apertar o calo, não tenho com quem contar. Eles que contam comigo”, diz Dany, que gostaria de voltar a atuar na TV. “Queria ter uma oportunidade em uma novela, isso é um sonho eterno. Sei que essa hora vai chegar. Só preciso que alguém acredite em mim e me dê oportunidade. É só isso que falta”.

Dany Bananinha (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)

ego.globo.com