Homem é preso após furar pato durante protesto na Paulista

Manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) estão reúnidos desde o início da manhã deste domingo (17) na Avenida Paulista, em São Paulo, para acompanhar a votação do processo na Câmara dos Deputados. Movimentos contra o impeachment ficarão concentrados no Vale do Anhangabaú.

A Avenida Paulista foi fechada para carros às 10h, como ocorre aos domingos. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) irá bloquear as vias no entorno desses locais para que os manifestantes possam circular.

Por volta das 11h30, pequeno grupo se concentrava em frente à Federação Paulista das Indústrias (Fiesp).

A Polícia Militar (PM), que se reuniu com os organizadores dos grupos para definir os pontos de concentração, irá acompanhar as manifestações. O número de manifestantes não foi informado pela assessoria de imprensa da PM. A corporação não registrou ocorrências. Os atos seguem pacíficos.

Telões instalados na Paulista e no Anhangabaú mostrarão a votação, marcada para as 14h. São necessários 342 votos para que o processo na Câmara dos Deputados em Brasília siga para tramitação no Senado.

Por volta das 9h, um homem foi detido com uma faca na Avenida Paulista. Segundo manifestantes favoráveis ao impeachment, ele furou um boneco inflável da Fiesp em formato de pato. Na abordagem, policiais retiraram a faca e colocaram em um veículo da polícia, onde ele exibiu a mão com sangue. O jovem foi levado ao 78 DP. A assessoria de imprensa da PM disse não ter informações sobre como ele ficou ferido.

Manifestantes pró-impeachment que estavam por perto pediam para a PM soltá-lo para poderem linchá-lo.

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afimrou que o jovem estava embriagado e não pertence a nenhum grupo político.

“Uma pessoa embriagada de madrugada entrou no cercadinho da fiesp e acabou rasgando o pato. Essa pessoa já está presa no 78º dp. Isso é um incidente menor. A própria pessoa disse que estava embriagada, voltando de uma balada, ele próprio não faz parte de nenhum movimento. É mais um ato danoso de rebeldia”, disse.