João Pessoa, 19 de abril de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O número de mortos pelo forte terremoto de 7,8 graus de magnitude que atingiu o Equador na noite de sábado subiu para 413, informou nesta segunda-feira (18) o ministério de Coordenação de Segurança do país. “Segundo fontes oficiais no momento são contabilizadas 413 pessoas mortas”, afirma nota do ministério.
Os sobreviventes também procuram de maneira desesperada os parentes desaparecidos.
A ajuda internacional começou a chegar ao país para colaborar nas tarefas de resgate, que prosseguem apesar da falta de energia elétrica em algumas zonas da província de Manabi, na costa oeste, a mais afetada pelo desastre, segundo a France Presse.
O terremoto foi o mais forte desde 1979 teve uma duração de aproximadamente um minuto e afetou seis províncias da costa equatoriana, de norte a sul.
Em Portoviejo (oeste), uma das cidades mais afetadas, o cenário era desolador: casas destruídas, um mercado desabado, postes de luz caídos nas ruas e escombros espalhados pelo asfalto, onde muitos decidiram passar a noite, ainda abalados pelo forte tremor.
“Foi horrível, é a primeira vez que sinto um terremoto como este, acho que durou um minuto e meio. Parecia que a casa iria cair. Estou surpresa, não imaginava que essa cidade ficaria assim”, declarou Bibi Macontos, de 57 anos.
Quase 100 presos fugiram de uma cadeia da cidade, informou a ministra da Justiça, Judy Zúñiga.
Segundo a ministra, 30 foragidos “foram recapturados” e “alguns retornaram voluntariamente ao centro penitenciário”.
Em sua oração de Regina Coeli neste domingo, o papa pediu pelos equatorianos. “Um violento terremoto atingiu o Equador, causando numerosas vítimas e graves danos. Roguemos por sua população. Que a ajuda de Deus e de seus irmãos lhes dê força e consolo”, disse Francisco.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, expressou a solidariedade da UE e anunciou que o mecanismo de proteção civil para oferecer apoio foi ativado.
“Nossos pensamentos estão com as vítimas, seus familiares e amigos e com todos aqueles que foram afetados”, disse Mogherini em comunicado.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, ofereceu neste domingo suas condolências e manifestou a vontade de Washington de ajudar as autoridades equatorianas.
O governo espanhol também lamentou neste domingo transmitiu os “sentimentos de solidariedade” a todos os afetados.
“Nesses momentos difíceis momentos, o povo espanhol se solidariza com o equatoriano e deseja expresar todo seu ânimo e apoio”, disse Rajoy em mensagem dirigida a Rafael Correa.
G1
OPINIÃO - 22/11/2024