João Pessoa, 27 de maio de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
“Mais de 30 meninas e meninos que não se conheciam e que estavam dançando sob o pretexto de uma festa de entrega de diplomas foram presos e punidos”, declarou na quinta-feira (26) Esmail Sadeghi Niyaraki, delegado do governo na cidade de Qazvin, à agência de notícias da autoridade judiciária Mizaonline.
Disse que a festa ocorreu perto de Qazvin, no jardim de uma casa, sem informar a data.
Após as prisões, um tribunal se reuniu de urgência e condenou cada um dos jovens a receber 99 chibatadas que “foram dadas no mesmo dia” por membros da polícia da moral, acrescentou.
“A prisão destes jovens, seminus, que consumiam álcool e se comportavam de maneira indecente, prejudica a opinião pública”, afirmou o delegado do governo.
Comemorou que, “graças a Deus, em menos de 24 horas os interrogatórios, a investigação, o processo, o veredicto e sua aplicação, tenham terminado”.
Segundo ele, trata-se “de uma lição para aqueles que tentam violar as regras” da República Islâmica, na qual homens e mulheres são proibidos de dançar juntos, sobretudo se estas últimas não utilizarem o véu islâmico, e de consumirem álcool.
Desde a Revolução Islâmica de 1979, o véu islâmico é obrigatório no Irã para todas as mulheres.
G1
OPINIÃO - 22/11/2024