João Pessoa, 09 de junho de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Quando assumiu o Campinense, em setembro de 2014, o técnico Francisco Diá tinha apenas dois jogos a cumprir e uma improvável missão: classificar a equipe para fase de mata-mata da Série D do Campeonato Brasileiro.
Não conseguiu.
Contudo, o treinador foi mantido para 2015, conquistando o Campeonato Paraibano no ano do centenário rubro-negro. Em 2016, a história está próxima de se repetir, com o roteiro ainda mais brilhante, caso a invencibilidade seja concretizada na decisão do dia 15 contra o Botafogo-PB, no Estádio Amigão.
Diá não esconde: o segredo está na sua capacidade de montar bons elencos e de apostar em jovens jogadores, a exemplo do atacante Rodrigão, descoberto no Democrata de Governador Valadares-MG, e recentemente vendido para o Santos por aproximadamente R$ 1,5 milhão.
”Tenho dado retorno aos clubes aos quais trabalho. E a diretoria também tem apostado e dado total apoio de montarmos as equipes. Felizmente, tem dado certo”, comentou.
O status de ser uma espécie de treinador manager também o já rendeu situações constrangedoras, como a dos áudios vazados no inicio de maio, quando Diá expôs um desentendimento com o presidente William Simões, que o teria acusado de tentar levar jogadores para o América de Natal – a ida de Diá para o América era dada como certa mas não se concretizou.
Entrevistado da semana no Passando a Bola, da Mais TV, canal de vídeo do Portal MaisPB, o natalense Francisco Diá respondeu sobre a autonomia do treinador dentro de um clube; revelou que os áudios vazados partiram de uma pessoa de dentro do clube; o momento no Campinense e a permanência para Série D; e o descontentamento com o futebol potiguar, entre outros assuntos.
Assista, abaixo, a entrevista na íntegra
MaisPB
Maurílio Júnior
OPINIÃO - 22/11/2024