João Pessoa, 09 de julho de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A supermodelo baiana Adriana Lima, 35, tem suas convicções. Sexo, por exemplo, ela disse que só fez depois do casamento: seu primeiro — e único — foi em 2009, com o jogador de basquete sérvio Marko Jaric. Em 2014, já separada de Marko, declarou em entrevista ao estilista Olivier Rousteing, da Balmain, que prefere chocolate a sexo (esse tema parece ser mesmo uma questão em sua vida). Após um tête-à-tête com a top, mais uma certeza: ela gosta de homens altos. Caras com menos de 1,80m, Adriana chama de amigo.
— É exatamente isso — diverte-se a modelo, com o sotaque meio baiano, meio gringo, que acaba sendo sua assinatura.
Bem, ela até chegou a engatar um romance com o roqueiro Lenny Kravitz, com menos de 1,80m, mas isso ficou lá atrás, em 2003… So last season.
Solteira, Adriana deu um rasante no Rio na semana passada para apresentar a coleção de verão 2017 da Le Lis Blanc, grife da qual é garota-propaganda — há quase dois anos ela não era o rosto de uma etiqueta brasileira (se considerarmos que a linha que a Versace criou para a Riachuelo, que tinha a top como musa, é tupiniquim). Surgiu com as pernas de fora num evento, com os ombros em evidência em outro; e sempre com aquele olhar felino, com aquela boca. Não à toa, é tida como a mulher mais sensual da indústria da moda.
— Não me acho sexy, mas agradeço o título — desconversa a morena, citando Marilyn Monroe, Sophia Loren e Bettie Page como referências de beleza.
Nas redes sociais, Adriana vive um dilema: ser ou não ser femme fatale. Num instante, ela posta imagem com lingerie provocante; no momento seguinte, uma foto inocente com tranças no cabelo. Há ainda os selfies de cara lavada. Na segunda-feira, durante sua passagem pela temporada de alta-costura parisiense, dividiu com seus seguidores virtuais um clique simples. “Às vezes, a maquiagem esconde seu verdadeiro brilho. Eu sem maquiagem… Porque sou a rainha A”, escreveu a modelo. Os registros pós-treino são constantes e à prova de críticas.
— Para mim, é normal fazer fotos toda suada. O natural também é algo bonito. Por que não fazer esses retratos? — questiona. — Adoro malhar. Amo a intensidade dos exercícios. É puxado. Se não fico com a roupa molhada, não vale.
O Globo
TURISMO - 19/12/2024