João Pessoa, 13 de setembro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O deputado Rômulo Gouveia (PSD) voltou a usar a tribuna da Câmara Federal para relatar o drama que cidades paraibanas enfrentam devido à estiagem e cobrou, mais uma vez, que o Governo Federal implante um terceiro turno nas obras da transposição do Rio São Francisco para agilizar a chegada de água à cidades como Campina Grande. O parlamentar, que é relator da comissão de acompanhamento das obras, relatou vistoria feita em trechos da transposição. Ainda na tarde desta terça-feira (13), Rômulo esteve com o secretário substituto de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, tratando sobre o tema.
“É desanimador o cenário das obras da transposição do Rio São Francisco em dois trechos do estado da Paraíba. O canteiro de obras no açude de Porções, na cidade de Monteiro, e nas obras na divisa com o estado de Pernambuco. um volume de obras muito grande a ser feito, nos trechos dificultosos, com grande infraestrutura, onde foi constatada poucas máquinas de trabalho e nenhum funcionário executando suas atividades”, disse o deputado destacando a omissão do Governo do Estado.
.Gouveia cobrou que o Governo Federal dê celeridade as obras e implante um terceiro turno nos serviços para que as águas possam, de fato, chegar à população paraibana. “Após inspeção in loco nas obras da transposição nas divisas do município de Monteiro/PB, confesso que estou muito preocupado com o cronograma de entrega das obras da transposição do Rio São Francisco para o ano de 2017”.
O deputado relatou as dificuldades que cidades como Campina Grande enfrentas com desdobramento na áreas produtivas, econômicas e sociais. Ele lembrou que, de acordo com a distribuidora de água, só há condições de abastecer a cidade que já enfrenta racionamento até o início de 2017.
“Não resta dúvidas que o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional é um grande empreendimento do Governo Federal, para que no ano de 2025, possa assegurar oferta de água a cerca de 12 milhões de habitantes de 390 municípios do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, porém o grande problema são os constantes atrasos no cronograma de entrega da obra”, destacou o deputado.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024