João Pessoa, 02 de outubro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
João Doria Júnior (PSDB), um novato em eleições, foi eleito no primeiro turno prefeito de São Paulo, maior cidade do país, neste domingo (2). Com isso, pela segunda vez, o PSDB comandará a Prefeitura paulistana, dez anos após José Serra abandonar o cargo, antes da metade do mandato, para disputar a eleição para governador.
Empresário e apresentador de programa de TV, Doria estreou em uma eleição contando com o apoio do governador Geraldo Alckmin, e acabou tendo uma ascensão surpreendente nas pesquisas de intenção de voto a partir de setembro.
Na véspera da votação do 1º turno, as últimas pesquisas Ibope e Datafolha de intenções de voto para prefeitura de São Paulo mostravam que Doria disparava na liderança e que a segunda vaga no 2º turno poderia ser disputada por três candidatos: Fernando Haddad (PT), Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB). No Datafolha, Doria tinha 44% das intenções de votos válidos; no Ibope, aparecia com 35%. Os votos válidos excluem os brancos e nulos, além dos entrevistados que não souberam ou não responderam.
A eleição do tucano logo no primeiro turno marca a derrota do Partido dos Trabalhadores, que, até então, estivera presente em todas as eleições com disputa em segundo turno realizadas na cidade. Doria derrotou o prefeito Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição, mas com alto índice de rejeição.
O deputado federal Celso Russomanno, candidato pelo PRB, repetiu a trajetória da eleição de 2012: depois de liderar as pesquisas de intenção de voto durante parte da corrida eleitoral, passou a cair e não conseguiu levar a disputa para o segundo turno.
A senadora e ex-prefeita Marta Suplicy (PMDB) não conseguiu reeditar os bons desempenhos das eleições de 2000, 2004 e 2008, quando era filiada ao PT e conseguiu passar para o segundo turno.
A deputada federal Luiza Erundina (PSOL), outra ex-prefeita da cidade, também não teve sucesso.
Uol
OPINIÃO - 22/11/2024