João Pessoa, 18 de julho de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O secretário executivo de Planejamento e Finanças do Estado, Fábio Maia (PSB), rebateu, no Frente a Frente, da TV Arapuan, ontem à noite, as críticas da Oposição sobre o processo de terceirização nas escolas da Paraíba.
“As pessoas dizem coisas ou por falta de informações ou por maldade mesmo”, criticou Maia.
Ele ressaltou que a implantação das organizações sociais vai, pelo contrário, promover garantias de direitos e corrigir distorções históricas.
“Nós temos na Paraíba servidores que eram pra ser temporários que terminam se aposentando”, exemplificou, repelindo o termo terceirização.
“Só é terceirização na atividade fim. Nesse caso, os professores estão fora. A OS só vai contratar o pessoal de apoio”, diferenciou.
Maia também reagiu às insinuações da Oposição sobre a relação do governador Ricardo Coutinho (PSB) com sua vice, Lígia Feliciano (PDT). “Eles acusam o que praticam”.
Ele se referiu diretamente a declaração do secretário de Articulação de João Pessoa, Zennedy Bezerra (PMN), que acusou o governador de assédio moral contra a vice, ao afirmar publicamente a condicionante para deixar o Governo mediante o “controle”.
Para Fábio, Zennedy reproduz um comportamento típico do grupo Cunha Lima, de quem o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), é aliado.
Maia vê na Oposição motivos para muitas desconfianças mútuas. Ele citou o movimento do prefeito Romero Rodrigues, de Campina Grande, e a relação não tão bem resolvida de Luciano com o PMDB, do vice-prefeito pessoense, Manoel Júnior.
“Lá é que reina a desconfiança”, provocou.
OPINIÃO - 22/11/2024