João Pessoa, 07 de janeiro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
execução

Policial Militar é morto na porta de casa, no RJ

Comentários: 0
publicado em 07/01/2019 ás 11h59

Um policial militar morreu após ser baleado em Japeri, na Baixada Fluminense, no início da manhã desta segunda-feira (7).

De acordo com a PM, o soldado Miquéias Marinho Ribeiro, de 31 anos, saía para o trabalho de carro quando homens, que estavam em outro veículo, passaram e dispararam várias vezes contra o policial, que estava em frente a casa da família, em Engenheiro Pedreira, na Baixada. O pai chegou a socorrer o filho para a Policlínica Itália Franco, também em Japeri, mas ele não resistiu.

O pai do policial, Israel Ribeiro da Silva, contou que o filho foi morto quando passava na casa dos pais, como fazia diariamente, antes de seguir para o trabalho. A família estava dormindo quando escutou os tiros. Ao chegar na entrada da casa, encontraram o filho baleado dentro do carro e socorreram.

“Eu estava dormindo e escutei um barulho. Escutamos tiros, tipo fogo, assim, muita coisa. Como eu pensei assim “isso não é comum, vou sair lá fora”. Meu filho tava chorando, minha esposa, e ela desesperada lá na frente eu não sabia nem o que fazer. Aí perguntei se estava vivo e falaram “tá vivo”, aí peguei o carro e saí correndo para a Policlínica Itália Franco”, contou Israel Ribeiro, pai do PM.

“Para mim meu filho era muito estudioso, muito inteligente, muito trabalhador também, sempre procurou cumprir os horários dele no trabalho, sempre foi assim. Eu amava muito meu filho”, completou.

Durante cerimônia de posse do Defensor Geral Rodrigo Pacheco, na manhã desta segunda (7), o Governador Wilson Witzel, disse que o policial foi vítima de crime passional.

“A linha de investigação é que foi um Crime passional, uma questão envolvendo ex-namorada, ex-mulher. Mas a polícia já tem a identificação prévia de quem foi o autor do crime, e a polícia está trabalhando para prendê-lo” disse Witzel.

O soldado Miquéias é o segundo policial militar morto no estado este ano. Ele era lotado na UPP Nova Brasília, e estava na Corporação desde 2013. O agente deixou esposa e um filho.

G1