João Pessoa, 30 de janeiro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes lança, nesta quarta-feira (30), às 9h30, no auditório da instituição, o serviço denominado “Mente Sã, Corpo São” envolvendo duas linhas de cuidados o “Cuidar de quem cuida” e “Resgatando as vítimas de tentativa de suicídio”, dentro da programação do “Janeiro Branco”.
O projeto tem como objetivo melhorar a saúde mental dos colaboradores e otimizar os cuidados dos pacientes vítimas de tentativa de suicídio, implementando atendimentos qualificados de psicólogo e psiquiatra em regime ambulatorial semanal para que seja oferecido um serviço preventivo e de resgate psíquico desses pacientes.
“As doenças mentais são hoje consideradas a segunda causa incapacitante em todo o mundo e sabendo que saúde é o bem estar físico, psíquico e social não poderíamos não nos preocupar com essa causa. Hoje incrementamos o projeto “Espaço Acolhedor”, iniciado em julho de 2018 pelo psicólogo Moisés André. Enfim estamos completos”, afirmou a diretora geral do Hospital de Trauma de Campina, Ingrid Ramalho.
Para o psiquiatra Thiago Guedes, visto que nos últimos anos os índices de adoecimento mental relacionado ao trabalho têm sido elevados no país, é de fundamental importância que o serviço de emergência clínica ofereça esse suporte aos seus funcionários, pois os profissionais da área da saúde estão entre os mais acometidos por esse transtorno.
Segundo Thiago, o Janeiro Branco vem ressaltar os cuidados que se deve ter com a saúde mental, pois nem sempre está nos nossos planos de início de ano as metas com nosso bem estar psíquico, ficando sempre com metas e objetivos materiais.
“Quem cuida da mente, cuida da vida. Diante disso, o profissional da saúde estando bem psicologicamente terá como prestar um serviço qualificado aos usuários do Trauma-CG, tendo em vista que esse resgate psíquico traz para o profissional uma vida mais equilibrada e saudável emocionalmente”, destacou a psicóloga e coordenadora do projeto saúde mental do trabalhador, Jeanny Morais.
Para Jeanny, é preciso falar mais sobre o que sentimos, o que pensamos, enfim, necessitamos de ambientes seguros, sigilosos e éticos onde podemos falar voluntariamente sobre a nossa saúde mental.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024