João Pessoa, 19 de fevereiro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Nesta terça-feira (19), primeiro dia de trabalho da 19ª legislatura, os deputados estaduais apresentaram requerimentos para instalação de quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa.
Todos os pedidos partiram de deputados que integram a base governista. A proposta dos governistas é investigar os registros de feminicídios, homofobia, indústria de multas de trânsito e obras inacabadas. A oposição enxergou nos pedidos uma manobra para tentar “barrar” uma investigação na Casa sobre possíveis irregularidades praticadas pela organização social Cruz Vermelha, já que podem funcionar ao mesmo tempo apenas três CPIs.
O líder do governo na Casa, Ricardo Barbosa (PSB), descartou que as propostas de CPI façam parte de uma manobra para travar apuração sobre a Cruz Vermelha. “O que fizemos foi estabelecer na prática o que desejamos tornar alvo de investigação, não o alarde que a oposição vem fazendo há 15 dias, de uma CPI que eles sequer conseguiram as assinaturas para protocolizar”, afirmou.
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Por sua vez, o líder da oposição, Raniery Paulino (MDB) considerou que é necessário construir o fórum de debates, o que seria possível por meio de uma CPI. “São denúncias gravíssimas em relação ao governo que se encerrou na contratação de organizações sociais”, afirmou. Sem assinaturas suficientes para protocolar a CPI da Cruz Vermelha, Raniery Paulino apelou para o apoio de governistas, porém sem sucessos.
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Três CPIs foram propostas por Estela Bezerra (PSB), Jeová Campos (PSB) e Cida Ramos (PSB), as demais não tiveram a autoria divulgada. O presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB), garantiu que a viabilidade das Comissões será analisada com base no regimento interno.
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