João Pessoa, 14 de novembro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Nesta quinta-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, data que promove a conscientização sobre a doença que afeta cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, os últimos índices sobre a doença são alarmantes: segundo o 9º Atlas de Diabetes, produzido pela IDF (Federação Internacional de Diabetes), o Brasil teve um aumento de 31% nos casos em relação a 2017, ano do último levantamento feito pela entidade. Entre os adultos – pessoas com idade entre 20 e 79 anos -, já são 17 milhões de diabéticos, representando 11,4% da população nesta faixa etária no Brasil.
“O diabetes é uma doença causada, em sua maioria dos casos, pela interação de fatores genéticos e ambientais. Portanto, um estilo de vida ruim, com hábitos alimentares precários, sedentarismo e ganho progressivo de peso, contribui e muito para o aparecimento da doença”, afirma Annelise Meneguesso, professora do curso de Medicina da Unifacisa.
A especialista reforça que bons hábitos são essenciais para evitar o surgimento do diabetes, até mesmo em pessoas que possuem casos na família. “Por meio da adoção de uma vida saudável, com dieta balanceada, controle do peso e prática regular de atividade física, será mais fácil prevenir ou postergar o aparecimento da doença, inclusive em pessoas que tenham carga genética com familiares diabéticos”, completa Annelise.
Quem também destaca a importância do exercício físico na prevenção e controle do diabetes é o professor de Educação Física da Unifacisa, Nailton Albuquerque. Segundo o especialista, a atividade física desempenha a função de melhorar a hemodinâmica no paciente, impedindo as complicações cardiovasculares e o risco de morte pela doença.
“O exercício físico como a musculação e os aeróbicos, por exemplo, consegue trazer a glicemia para dentro do músculo se medicamento, sendo um tratamento sem o uso de fármacos. A grande causa de mortalidade nos pacientes diabéticos são as doenças vasculares, pois a hiperglicemia causa a destruição do mecanismo osmótico, afetando a qualidade de vida do paciente. O exercício vem para impedir essas complicações vasculares e melhorar a hemodinâmica do organismo”, diz Nailton.
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OPINIÃO - 22/11/2024