João Pessoa, 07 de fevereiro de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (PSB), reagiu, por meio de nota na noite desta sexta-feira (07), à entrevista do deputado federal Damião Feliciano (PDT) ao programa Hora H, da Rede Mais, acusando haver uma tentativa de “golpe” no pedido de impeachment do governador João Azevêdo (Cidadania) e da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT).
Galdino disse ver com estranheza a declaração de Feliciano e justificou o trâmite na Casa de Epitácio Pessoa.
Confira a nota completa
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, recebeu com estranheza as declarações do deputado federal Damião Feliciano, acusando a ALPB de estar envolvida num suposto golpe, por conta de requerimento protocolado pelo deputado estadual Wallber Virgolino e outros parlamentares, pedindo o impeachment do governador João Azevêdo e da vice-governadora.
Segundo Adriano Galdino, é prerrogativa de qualquer parlamentar apresentar requerimentos e projetos de Lei, desde que observado todos os pré-requisitos regimentais, não podendo essa prerrogativa ser tolhida em qualquer hipótese.
Os deputados de oposição denunciaram a existência de suposto crime de responsabilidade e que a eleição do governador e da vice foi viciada. Já o deputado Damião Feliciano entende que é possível o processo de impeachment contra o governador João Azevêdo, mas não de sua mulher, a vice-governadora Lígia Feliciano.
Adriano Galdino ressalta ainda que por se tratar de matéria inédita na Casa Epitácio Pessoa e que envolve preceitos jurídicos, assim como em outros casos semelhantes, decidiu encaminhar o requerimento para a Procuradoria Jurídica da Casa, para que todos os requisitos jurídicos e legislativos fossem verificados pelo setor competente.
Por fim, Adriano ressalta que, desde a campanha eleitoral de 2018 e durante todo o ano de 2019, já demonstrou seu apoio político ao governador João Azevêdo e, na condição de Presidente, lhe cabe agir com equilíbrio e prudência no comando do Poder Legislativo.
MaisPB
OPINIÃO - 26/11/2024