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João: “Prosseguir com impeachment seria golpe”

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publicado em 10/02/2020 ás 11h21
atualizado em 10/02/2020 ás 15h44
João Azevêdo - Foto: Paloma Faustino/MaisPB

O governador João Azevêdo (Cidadania) endossou, na manhã desta segunda-feira (10), a fala do deputado federal Damião Feliciano (PDT), que em entrevista ao Hora H, da Rede Mais de Rádio, transmitido em João Pessoa pela Rádio POP FM (89.3) na última sexta-feira (07), tratou como “golpe” o pedido de impeachment contra o gestor estadual e a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT).

“Ele [Damião] fez uma leitura correta do processo. O processo é desprovido de qualquer substância. Primeiro que não se faz impeachment de duas pessoas ao mesmo tempo, seria algo inusitado. Segundo, para que haja um processo de impeachment é preciso ter crime de responsabilidade, e isso não existe. É desprovido de qualquer condição jurídica, aquilo é uma excrescência”, disse.

Azevêdo disse, porém, esperar no arquivamento do processo e tratou como “golpe” caso o pedido tenha andamento na Casa de Epitácio Pessoa.

“Cabe e depende das atitudes do prosseguimento que serão dados, para saber se será algo pontual ou se realmente existe um grupo ou alguém interessado naquilo. A leitura em relação a peça está correta, nós vamos avançar na certeza que aquilo [processo] será arquivado. Adriano Galdino [presidente da ALPB] tem a verdadeira noção do que é aquilo e o que representa para democracia. Caso houvesse prosseguimento, haveria um golpe”, pontuou.

João garantiu, ainda, que está em “sintonia” com o presidente Adriano Galdino e com os demais parlamentares da base governista. “Não tenho dúvida que isso será resolvido. Eu tenho uma relação tranquila [com Adriano Galdino] sem problema nenhum”, finalizou.

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