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após rejeição do governo

Empresários insistem em horário de verão

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publicado em 08/07/2021 ás 08h32
atualizado em 08/07/2021 ás 09h03

Após o presidente Jair Bolsonaro dizer, na terça-feira (6), que é contra porque “mexe no relógio biológico”, o movimento de donos de bares, restaurantes e negócios turísticos – que pedem a volta do horário de verão – não pretendem recuar. Eles reúnem estudos para argumentar que ajudaria o setor, um dos mais afetados na pandemia.

“Estamos tentando dialogar sem onerar estado. Tem isso desde 1930, e nunca matou ninguém. Teimosia tem de ser contestada com números”, diz Fábio Aguayo, diretor da CNTur, entidade do setor, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Aguayo afirma que o horário de verão permite aproveitar a luz do dia por mais tempo, expandindo o horário de happy hours e de parques turísticos. O que mexe com o comportamento biológico, diz ele, são sequelas da Covid, e não mudança no relógio.

O presidente precisa entender que o setor está falido, afirma Aguayo. “Pronampe e dinheiro que vão liberar não é suficiente. As pessoas não querem viver de esmola de governo. Elas querem ter espaço para trabalhar”, diz.

Para Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, associação de bares e restaurantes, que também assinou o pedido enviado ao governo, Bolsonaro deveria rever sua posição. “Tem um fator socioeconômico que é o setor arrebentado. Para nós, faz diferença,” diz.

MaisPB com informações da Folha