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Paraibanos vão disputar Jogos Paralímpicos

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publicado em 09/07/2021 ás 15h02
atualizado em 09/07/2021 ás 16h16

Os sete representantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) nas Paralimpíadas de Tóquio foram apresentados em evento realizado na tarde desta quinta-feira (8), na pista de atletismo do campus João Pessoa. No início de agosto o grupo embarca para o Japão, onde os jogos serão realizados de 24 de agosto a 5 de setembro deste ano.

No grupo, recebido pelo reitor Valdiney Gouveia, estão um professor, um técnico-administrativo e dois estudantes de graduação da universidade. Estiveram presentes os três competidores de atletismo que treinam nas dependências da UFPB, os recordistas mundiais Petrúcio Ferreira dos Santos e Cícero Valdiran Lins, e o vice-campeão mundial Joeferson Marinho de Oliveira, acompanhados do treinador Pedro de Almeida Pereira.

Os sete representantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) nas Paralimpíadas de Tóquio foram apresentados em evento realizado na tarde desta quinta-feira (8), na pista de atletismo do campus João Pessoa. No início de agosto o grupo embarca para o Japão, onde os jogos serão realizados de 24 de agosto a 5 de setembro deste ano.

No grupo, recebido pelo reitor Valdiney Gouveia, estão um professor, um técnico-administrativo e dois estudantes de graduação da universidade. Estiveram presentes os três competidores de atletismo que treinam nas dependências da UFPB, os recordistas mundiais Petrúcio Ferreira dos Santos e Cícero Valdiran Lins, e o vice-campeão mundial Joeferson Marinho de Oliveira, acompanhados do treinador Pedro de Almeida Pereira.

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Para o reitor Valdiney Gouveia, a universidade tem um papel social que passa também por iniciativas de fomento ao esporte, a exemplo de projetos de extensão como o “Formação de Atletas para o Atletismo Olímpico e Paralímpico”, realizado pelo Departamento de Educação Física desde 1995. “A UFPB já faz isso há algum tempo e a gente espera intensificar essa atuação e dar oportunidade para se descobrir talentos não só dentro da universidade, mas também pela interação com a comunidade”, ressaltou.

Ainda segundo o reitor, por meio de parcerias com o poder público e a iniciativa privada, a UFPB pode dar suporte a jovens carentes que vêm do interior da Paraíba para a capital do estado em busca do sonho de crescerem por meio do esporte. “Em João Pessoa, por exemplo, temos um potencial tremendo para criar uma Casa do Atleta, para que esses jovens venham se abrigar na capital e tenham a chance de ser nomes de referência no esporte não só para a cidade, mas para a Paraíba e para o país”, acrescentou.

À frente do citado projeto de extensão, o servidor Pedro de Almeida, o “Pedrinho”, vai estrear nestas Paralímpiadas como treinador da seleção de atletismo brasileira, com dois paraibanos recordistas mundiais no grupo. “Eles vão representar a universidade, mostrando para o mundo que a gente consegue formar atletas de alto rendimento”, destacou Pedrinho.

A convocação como treinador é um reconhecimento a uma trajetória de quase quatro décadas como treinador na UFPB e 42 anos como servidor da instituição. Ele já contribuiu para a formação de jovens que participaram das três edições anteriores dos Jogos Olímpicos, além desta edição em Tóquio, a exemplo da paraibana Jucilene Sales de Lima, do lançamento de dardo, convocada para os Jogos Olímpicos deste ano.

“Foi através do futebol que surgiu o atletismo na minha vida. Minha agilidade em quadra chamava atenção”, contou Petrúcio, 24 anos, “descoberto” aos 16 pelo organizador de um torneio de futsal do qual participava. Assim começava a trajetória que levou o jovem à UFPB, onde treina desde 2014, por meio do projeto de extensão coordenado pelo treinador Pedrinho.

Nem nos melhores sonhos do paratleta, ele imaginava chegar à segunda participação em Jogos Paralímpicos, especialmente depois de um desempenho brilhante na última edição da competição, no Rio de Janeiro. A tatuagem em alusão aos jogos Rio 2016, no braço direito revela o valor sentimental da conquista: medalha de ouro nos 100 metros rasos, prata nos 400 metros e prata na prova de revezamento 4 x 100 metros.

Recordista mundial, ele é detentor da marca de 10,37 segundos na prova dos 100 metros rasos, que o colocaria, hoje, entre os cinco melhores atletas convencionais do Brasil. Nesta edição dos jogos, em Tóquio, ele segue sonhando alto e se dedicando muito na pista da universidade: quer alcançar os 10,30 segundos na referida prova. Alcançando ou não essa meta, o atleta já sabe bem qual deverá ser sua nova tatuagem.

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