João Pessoa, 19 de julho de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não há como escapar, eles estão em toda parte. Eles quem, cara pálida? Os exemplos, ora. Sim, os casos do cotidiano que nos são inspiração, desde que tenhamos um pouco de sensibilidade, ouvidos. Mas veja, escutar não é ouvir. Ouvir qualquer um ouve, basta não ser surdo. Escutar é bem mais, escutar é jogar a mente sobre o que está sendo ouvido. Vou deixar de enrolação e ir direto ao assunto do momento.
Não se vê por aí a dada importância que as Paralimpíadas têm, talvez até bem mais do que as próprias Olimpíadas. Atletas deficientes, de várias modalidades, vivem os seus melhores dias quando entregam-se de corpo e alma durante as competições do evento. Embora não tenham o mesmo espaço na televisão aberta – e não adianta você contestar, pois não tem –, suas histórias de superação são uma bússola para nós todos.
Pessoas sem braços, pernas, desprovidas de visão, mas cheios de garra, como o esporte exige de um verdadeiro desportista. Essa gente não entrou em depressão quando algum dos seus membros do corpo, por exemplo, não veio no nascimento ou quando as circunstâncias lhe arrancaram. Mas seguiram fortes, vivos, cheios da mensagem do – Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. Não é mesmo, evangelista Marcos, o da bíblia?
Não precisamos ir longe para ver que eles, os atletas da Paralimpíadas, treinam muito, dão um baita duro, são horas e horas de exercício e disciplina, foco total. Mas lhe pergunto, leitor, leitora: conheces, para valer, e citando nome e sobrenome, algum destes cidadãos ou cidadãs? Evidentemente que não. Você sabe que não. Fomos ‘ensinados’ a venerar apenas os grandes nomes do esporte, aqueles que possuem todos os membros – não que eles não mereçam, mas e os outros, não ganham destaque nesta Imprensa por vezes de interesses promíscuos e escusos?
Os meus sinceros cumprimentos a vocês, já considerados campeões. Suas superações transcendem as barreiras e nos fazem (re)pensar nosso modo como vemos a vida, aqui, do lado de fora da tevê. Somos ingratos, reclamamos de tudo, achamos que nossa vida é uma m…, e aí, reclamar ou enfrentar? Só depende de você.
Prontos para o desafio?
Bons exemplos
Podem dizer o que quiser, mas os japoneses sabem que são diferentes, ô, se sabem. Diferenciados de tudo, ricos de uma cultura e educação que perpassam os milênios. No Japão há uma incrível pressão social para se comportar bem, respeitar, seguir regras e fazer coisas em grupo. Nada de moleza, compadre. E por que a brasileirada não segue o mesmo padrão, os bons costumes? Não é tão difícil assim, mas o povo prefere o “samba do crioulo doido” – Brasília que o diga. Depois não se queixem da sorte.
Ela se revelou
Dia destes, uma influenciadora digital… influenciadora, de quê, Yago? Ela se revelou ser uma influenciadora da falta de vergonha na cara. É que a polícia acabou com uma festa, nestes antros que existem por aí, e a abobada, para não dizer coisa pior, que estava lá, xingou os militares quando eles encerram a festinha. Não deu outra, a lambisgóia acabou na boca do povo, sendo ‘vista’ em sites jornalísticos e em tudo que é lugar. Péssimo exemplo. Mas o que esperar desta gente das famosas “redes sociais”? Ah, se olhem no espelho e ocupem suas cabeças com conteúdo que preste.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024