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07 de setembro

Pastores convocam fiéis para jejum e manifestações na PB

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publicado em 30/08/2021 ás 19h36
atualizado em 30/08/2021 ás 20h12
Presidente Jair Bolsonaro durante um culto em Goiás

Pastores iniciaram nesta segunda-feira (30) a convocação de evangélicos a participarem de manifestações programadas para o dia 07 de setembro na Paraíba. Os atos são liderados por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em todo país.

Em João Pessoa, a previsão é que o movimento aconteça no período da tarde no Largo de Tambaú, na orla marítima.

O pastor Jean Kleber, um dos principais líderes da Igreja Evangélica na Paraíba, divulgou um vídeo nas redes sociais convocando os fiéis para um dia de oração pelo Brasil. Na legenda, o religioso diz que não está levantando bandeira para nenhum político.

“Estou contra toda sorte de impiedade e corrupção”, escreveu.

Na gravação, porém, o pastor diz que o Brasil vive um momento crítico e é explícito que “o sistema não quer perder”, pois, segundo Jean, essas pessoas vivem de corrupção, roubo e assalto a cofres públicos.

“O Brasil corre um risco de se afundar. O Brasil pode se tornar uma Venezuela”, explanou.

O pastor convoca as “ovelhas” e outros pastores para que possam se posicionar em nome da Igreja.

“O Brasil está sendo sucateado, invadido por trevas. Por homens e mulheres com mentes antibíblicas. É hora da igreja se mobilizar. As portas da Igreja Batista de Miramar vão estar abertas. Uma manhã de jejum, oração e consagração. Precisamos calamar a Deus. A tarde vai ter uma mobilização, em que todas as camadas da sociedade vão estar reunidas para dar um grito de independência. Não podemos entregar nossa nação nas mãos de homens corruptos”, enfatizou. .

O que diz a Associação de Pastores Evangélicos da Paraíba

O Portal MaisPB procurou o presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Paraíba, pastor Fausto Filho, para entender como o órgão tem se comportado diante das manifestações.

O pastor informou que a entidade não participa de nenhuma articulação, mas reconheceu que há lideranças, por iniciativa própria, que estão à frente das manifestações.

Wallison Bezerra – MaisPB