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reação à nova denúncia

Defesa vê “perseguição” contra Ricardo Coutinho

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publicado em 03/09/2021 ás 11h11
atualizado em 03/09/2021 ás 15h41

A defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), denunciado mais uma vez no âmbito da Operação Calvário, tratou a acusação de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica como “perseguição”.

“São acusações requentadas, que só reafirmam a perseguição implacável a que estão submetidos o ex-governador e seus familiares”, disse a defesa em nota encaminhada ao Portal MaisPB.

Nova denúncia 

O Ministério Público da Paraíba apresentou uma nova denúncia contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e seus irmãos Coriolano Coutinho, Valéria Coutinho, Viviane Coutinho e Raquel Coutinho, além de Denise Krummenauer Pahim, Breno Dornelles Pahim Filho e Breno Dornelles Pahim no âmbito da Operação Calvário.

Os investigados são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Na petição, protocolada na 6ª Vara Criminal da Capital, o órgão pede a perda de função pública ou mandato dos envolvidos, além da fixação de multa no valor de R$ 3.376.268,31.

O montante é referente ao uso de recursos ilícitos para compra de imóveis em João Pessoa e Bananeiras, na Paraíba, um apartamento em Fortaleza, no Ceará, além da apreensão de dinheiro em moedas estrangeiras durante a investigação, animais adquiridos, doação de recursos e ocultação de recursos para aquisição de bens, por exemplo.

Dentre os imóveis citados estão um apartamento em João Pessoa e um sítio em Bananeiras com alto padrão de luxo.

Investigação 

A união das famílias Coutinho e Pahim, segundo a investigação, resultou na criação de empresas que teriam sido beneficiadas economicamente durante as gestões do ex-governador Ricardo Coutinho na Paraíba.

A força-tarefa apura se a criação dessas sociedades e alteração contratuais por parte dos denunciados visavam ocultar valores.

Um dos órgãos usados pelas sociedades, de acordo com os investigadores, é o Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB). Uma das empresas buscava firmar credenciamento e contratos junto ao órgão. O ingresso, porém, só era possível mediante o pagamento de propina à organização criminosa ou a atores que teriam participação no esquema.

MaisPB